Truque da camisinha rasgada: como fazer sexo oral na mulher de forma protegida

Atenção: Esta matéria contém teor sexual e é imprópria para menores de 18 anos.

O risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) por meio do sexo oral, tanto na mulher, quanto no homem, é alto, mas pode ser facilmente evitado. Em ambos os casos, o uso de preservativo é fundamental para a prevenção das DSTs – e dois jeitos bem simples de proteger a área genital da mulher podem ser a saída mais segura para a prática. Saiba quais são os indicados pela terapeuta e sexóloga Carla Cecarello.

Riscos do sexo oral: como se proteger 

De acordo com a especialista, a prática de sexo oral de maneira desprotegida tem alto risco de transmissão de doenças sexuais, incluindo o HIV. Este risco de contaminação aumenta se a pessoa que está fazendo o sexo oral tiver alguma ferida na boca, por exemplo.

Sexo oral na mulher 

A sexóloga ensina dois jeitos de se proteger quando seu parceiro ou parceira realizar sexo oral em você. A técnica consiste em cobrir a vulva em uma espécie de capa plástica que pode ser feita com uma camisinha masculina rasgada (que não tenha sido usada e que não será reaproveitada) ou com papel filme.

“Pegue um preservativo masculino e rasgue. Depois, você ou quem está fazendo o sexo oral segura a camisinha sobre o clitóris e a entrada da vagina, para proteger a região”.

A aplicação do papel filme deve ser feita da mesma maneira. E ainda pode ser utilizado o preservativo feminino, mas ele é a opção mais cara de proteção.

Sexo oral no homem 

É imprescindível que o sexo oral no homem também seja feito com o uso de preservativo, a fim de evitar o contato com agentes infecciosos que possam estar na região genital dele.

“O índice de câncer de garganta é enorme em meninas jovens que realizam a prática sem camisinha. Elas contraem o HPV e, sem saber que têm, acabam desenvolvendo um câncer”, explica Carla. “Se o parceiro tem alguma DST, como o herpes, HIV e HPV, pode ser transmitida se houver lesão ou cárie na boca. A secreção vaginal e o esperma também transmitem esses vírus que podem levar à contaminação”.

“Chupar bala com papel” não é desculpa

Se você e seu parceiro acreditam que o ato de colocar a camisinha pode esfriar as preliminares ou torná-las menos prazerosas, aposte em opções que sejam mais excitantes e que tragam um ar de novidade para a relação, como explica a sexóloga.

“Hoje tem preservativo com sabor, com neon, colorido, texturas diferentes. Então, dá para brincar e erotizar a situação de várias formas”.

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