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A morte de Chorão completou sete anos nesta sexta-feira (6), entretanto sua memória se mantém viva através de suas músicas, seus fãs, e, principalmente, por Graziela Gonçalves, a viúva do artista.
A história de amor entre o casal foi um dos marcos mais bonitos na vida do cantor e para lembrar os momentos que passou ao lado de Chorão, Graziela publicou uma emocionante homenagem nas redes sociais.
Homenagem de Graziela a Chorão
Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., morreu no dia 6 de março de 2013. Aos 42 anos, ele foi encontrado em seu apartamento, na cidade de São Paulo..
https://www.instagram.com/p/BlLEL5flrFc/?lite=1
Chorão e Graziela Gonçalves, apelidada de “Grazon” pelo cantor, viveram uma linda história de amor e mesmo após sete anos de sua partida, ela ainda está em sua memória.
Além de ter escrito o livro “Se não eu, quem vai fazer você feliz?”, que conta a história de amor do casal, cujo o título faz referência ao refrão da música “Proibida pra mim”, escrita pelo cantor à amada, todo ano ela faz uma homenagem especial ao cantor e neste não foi diferente.
https://www.instagram.com/p/BnkLELhlGP0/?lite=1
Homenagem da viúva de Chorão
No dia em que a morte do vocalista complete sete anos, Grazon publicou uma foto do cantor em seu perfil do Instagram e pediu que, em vez de lamentos, tristeza e inconformismo, os fãs de Chorão olhem para a vida de uma outra maneira.
https://www.instagram.com/p/B9ZN3S4pV-w/?lite=1
Apesar de ter sentido a dor da perda profundamente, Grazi deu o seguinte conselho: “siga acreditando loucamente nas razões do universo e viva intensamente no propósito de tirar o melhor do seu tempo por aqui”.
https://www.instagram.com/p/BmHY1uZltHM/?lite=1
Ao fim do texto, a viúva de Chorão contou que, hoje, honra sua memória celebrando e agradecendo tudo o que viveu ao lado do cantor:
Leia o texto da homenagem na íntegra:
“Hoje… 7 anos. Uma volta de saturno, 2.555 dias… Hoje eu escolho, e convido a todos, a mudar as perspectivas. Em vez de lamentos, tristeza e inconformismo qual seria a melhor maneira de honrar a passagem de alguém importante nas nossas vidas?
Pra mim, hoje, honrar a memória do Alê é viver com as lições que a perda dele me ensinou. Sim, se tem uma coisa que perder alguém que você ama te ensina é olhar a vida (e nós mesmos) de uma outra maneira, mais profunda, mais generosa, e com sorte, com um pouco mais de sabedoria e compaixão.
Afinal de contas nós permanecemos, nós continuamos aqui para viver as experiências que a vida nos apresenta pro nosso crescimento e evolução. Sei muito bem que pra quem passa por isso é difícil escolher não se fechar.
A dor da perda é algo que temos que processar internamente, e cada um faz isso da sua maneira. Só eu sei do tempo que eu precisei. Mas quando essa dor começa a ser equalizada, aprendi a não permitir que algo que não posso mudar interfira nas escolhas que, sim, podemos fazer a cada minuto da vida que continua à frente.
Se eu puder dar um conselho, a partir da minha própria experiência, é siga acreditando loucamente nas razões do universo e viva intensamente no propósito de tirar o melhor do seu tempo por aqui. E a gente só consegue fazer isso vivendo, aproveitando todas as oportunidades que a vida nos dá o tempo todo de escolher nosso caminho.
Essa é a maneira que eu escolho como honrar tudo o que eu vivi e tudo que eu troquei com ele.
Em vez de lamentar, hoje celebro o privilégio de ter vivido tudo que vivi, celebro todo o amor que ele espalhou no planeta, celebro a sua obra maravilhosa que continua encantando tanta gente, celebro todo o sentimento de gratidão que sinto por tudo.
Hoje tenho a certeza de que isso sim é eterno”.