Ciúmes, desconfiança e até mesmo raiva são alguns dos sentimentos ruins mais comuns quando pensamos em relacionamentos amorosos, mas outro tipo “fantasma”, normal em relações entre irmão, de amizade ou no ambiente de trabalho também pode aparecer no namoro ou no casamento: a inveja.
Apesar de ser cercado de julgamentos sociais e conceitos negativos, a inveja é um sentimento incontrolável, natural e que afeta tanto a pessoa que o experimenta quanto o “objeto”, ou seja, o parceiro, causando grande desconforto, sofrimento e vergonha.
Por que sinto inveja do meu namorado?
Nas relações amorosas, a inveja pode surgir quando um dos pares se sente inferior ao realizar comparações que, muitas vezes, são apenas baseadas em excesso de autocrítica ou baixa autoestima. Pensar não ser bom o suficiente para o outro ou que suas qualidades e conquistas são menores também abrem espaço para a inveja no relacionamento.
Em uma espécie de disputa imaginária e unilateral, a pessoa que se sente “perdedora” pode, motivada pela inveja nem sempre facilmente identificada, passar a adotar comportamentos agressivos, acumular mágoas e experimentar sensação de insegurança constante que vão intoxicar e até mesmo inviabilizar o convivo a dois.
Ficar atento aos sinais de uma possível inveja no casamento ou namoro é importante para tentar barrar e trabalhar o quanto antes o sentimento, antes de ser engolido por uma onda de mal-estar. A admiração pelo outro, típica dos inícios de relacionamento, pode se transformar em inveja ao longo dos anos, caso não seja administrada.
Se você começa a identificar o sentimento de inveja do(a) parceiro(a), tome cuidado para parar de fazer comparações sem fundamentos e valorize suas próprias qualidades, o que não significa diminuir ou menosprezar o sucesso e as conquistas do par, mas sim entender que ambos possuem características positivas que contribuem, em maior ou menor escala, não importa, para a relação.
Confie em suas capacidades e compreenda que não existem modelos de sucesso que funcionem para todas as pessoas. Entenda que as diferenças não necessariamente provocam desequilíbrios e podem, inclusive, ser fundamentais para a união. Assim, ficar mais confortável sob a própria pele vira uma alternativa mais viável e satisfatória.
É válido ainda, de tempos em tempos, se distanciar um pouco da situação e analisar o relacionamento com clareza e objetividade: a sensação de inveja, muitas vezes, pode aparecer quando existe uma idealização excessiva da vida e do perfil da pessoa amada que, nem sempre, condiz com a realidade.
Por fim, resgate o amor próprio, trabalhe a autoestima, evite autocrítica e julgamentos que sabotam a vida a dois e tenha sempre em mente que não apenas o parceiro, mas também você, merece o amor que compartilham.
Relacionamentos amorosos
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