Depois de um casamento conturbado que durou pouco mais de um ano, a atriz Amber Heard se separou do ator Johnny Depp. No entanto, o que chamou a atenção da mídia internacional é que, além do pedido de divórcio, a atriz teria entrado com uma ordem de restrição contra o ator, impedindo-o de se aproximar dela.

Nos dias seguintes ao divórcio, a atriz divulgou imagens de seu rosto repleto de cortes e hematomas e afirmou ter sido vítima de  violência doméstica –  segundo relato de Amber, Depp foi agressivo em diversas ocasiões. De acordo com a atriz, as feridas foram consequência da última briga do casal, em que o ator teria quebrado um aparelho celular no rosto dela.

De acordo com o  tablóide inglês Daily Mail, a atriz e sua advogada declararam em Corte que Johnny tinha crises de ciúme incontroláveis e que tem problemas graves com drogas, o que o tornou violento com Amber.

Além do episódio do celular arremessado no rosto da atriz,  a revista People afirma que, no tribunal, Amber teria comentado sobre outros acontecimentos violentos. Em um deles, Depp teria agarrado seu cabelo e a jogado no chão durante um acesso de raiva.

Ao ser questionada sobre o motivo pelo qual nunca havia denunciado o ator, ela afirmou que quis preservar a vida pessoal e a carreira profissional de ambos, além de ter ficado com medo de ir à polícia.

Defesa do ator

A assessoria de Johnny Depp emitiu um comunicado oficial negando as acusações. “Dada a brevidade do casamento e a recente morte trágica de sua mãe, Johnny não irá responder a nenhuma acusação falaciosa, falsas histórias, fofocas e mentiras sobre sua vida pessoal e espera que o divórcio seja resolvido rapidamente”, declarou seu representante.

omo o casal não teria feito um acordo pré-nupcial, Amber também exigiu ressarcimento e pensão financeira do ex-marido. De acordo com os advogados de defesa de Depp, conseguir o dinheiro seria o principal objetivo da atriz, que teria forjado as fotos para incriminá-lo.

Como denunciar violência doméstica

No Brasil, mulheres vítimas de violência doméstica devem procurar uma delegacia de polícia ou ligar para o 180, número da Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal. É muito importante sempre fazer um Boletim de Ocorrência e dar início a um processo contra o agressor.

Você também pode procurar pela Delegacia da Mulher mais próxima de você – a ONG Maria da Penha disponibiliza uma lista de delegacias especializadas e pode ajudar. Lá, você receberá todas as instruções necessárias para abrir um Boletim de Ocorrência.

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