Gostar de histórias é um hábito que deve ser estimulado desde cedo. Segundo especialistas, a partir de dois anos as crianças já têm condições de acompanhar enredos e, estimulada por eles, dar asas à própria imaginação. “Nessa idade tudo é muito concreto, por isso os temas preferidos são os que têm como protagonistas os mais variados bichinhos que já fazem parte da rotina dele. Mas as crianças também curtem aqueles que contrapõem situações boas e ruins”, afirma a psicóloga Alessandra Pereira.
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Ao mergulhar neste mundo de imaginação, use belas ilustrações que são aliados para prender a atenção dos pequenos. Cientificamente comprovado, elas ajudam a fixar a atenção no enredo que ganha movimento na imaginação do ouvinte. “Ah! final feliz é indispensável ele reforça na criança a crença positiva na vida e no amor”, diz Pereira.
Saiba como incentivar
De acordo com a psicóloga, entre 2 e 3 anos as crianças gostam mesmo é de viajar na oportunidade que têm de participar , contando à professora e aos colegas , ou aos pais e irmãos , a própria versão do que imaginam ou que gostariam que estivesse nos livros .
“Apesar da fala ainda restrita, meninos e meninas adoram e precisam ser ouvidos com atenção, algo importantíssimo para quem está aprendendo a se comunicar” enfatiza ela. Sentar no chão para um jogo, um bate papo, brincar de fantoches ou pintura e colagem são boas pedidas.
Em qualquer situação de interação, mesmo durante as refeições ou banhos, os pais devem dar atenção aos filhos enquanto ele fala de seus personagens e histórias. Para a psicologia isso faz com que os pequenos se sintam importantes, amados e seguros.
Juntas, estas qualidades contribuem para que as crianças desenvolvam a auto-estima, importante para toda a vida. “O acolhimento e a receptividade ao que eles têm a dizer ajuda-os a reconhecer a própria existência, a construir bases afetivas sólidas e a interagir com as pessoas a quem estão aprendendo a amar”, completa Alessandra. Estejam sempre atentos ao que os pequenos dizem. Mostrem entusiasmo, curiosidade e façam comentários, para esticar a conversa, com perguntas que os estimulem a exercitar a linguagem e a criatividade.
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