Hipertermia por insolação em cães: proteja seu pet no verão

O verão está chegando no Brasil e, com ele, uma onda absurda de calor que já vem dando seus primeiros sinais desde o início da primavera. Divertido para humanos e animais, o clima quente pode ser uma delícia para quem tem planos de lazer em espaços abertos; no entanto,  essa mesma atmosfera também pode favorecer casos de alta gravidade para a vida e a saúde dos cães: a hipertermia.

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Provocada pela insolação (também conhecida como intermação), a hipertermia em cães é um quadro que pode se estabelecer de forma rápida e bastante perigosa, sendo necessário, portanto, que os tutores de cachorros tenham conhecimento sobre como manter os animais afastados dessa possibilidade e sobre como proceder para socorrer um pet nessa condição, evitando complicações ainda maiores.

Oferecer água fresca e limpa em abundância e manter o cão longe da exposição ao sol por muito tempo são alguns dos cuidados básicos que um tutor deve ter para evitar problemas, sendo que atividades físicas em abundância (principalmente se a obesidade estiver presente) e a permanência do animal em locais fechados também devem ser evitadas no clima muito quente. Deixar um animal dentro de um carro, por exemplo, é algo totalmente proibido: já que esse ambiente pode se tornar muito quente em pouco tempo, provocando a hipertermia e até a morte do animal.

Entre os principais e ais clássicos sintomas da insolação ou intermação em animais, podemos citar salivação abundante, estado ofegante, cansaço, fraqueza e muita sede; sendo que estes sinais podem evoluir rapidamente para quadros de vômitos, vermelhidão na língua e nas orelhas, diarreia e até convulsões.

Embora a primeira ideia a vir na cabeça de um tutor que vê o seu cão nesse estado possa ser a de jogar água fria no animal ou colocá-lo em um ambiente com ar-condicionado para diminuir a sua temperatura, isso não deve ser feito; já que o pet corre o risco de sofrer um choque-térmico como resultado dessa ação.

O ideal para socorrer o animal é oferecer água para que beba e se hidrate, e enrolá-lo em uma toalha molhada para que, gradualmente, sua temperatura caia. Caso o cão já não tenha condições de ingerir líquidos nesse momento e não apresente sinais de melhora, a melhor pedida é levá-lo imediatamente a uma clínica veterinária para que ele possa ser socorrido por profissionais – e vale lembrar que o tutor não deve esperar muito tempo por uma resposta positiva do animal antes de correr para um hospital veterinário, pois, esse quadro pode ser fatal para o pet se não remediado a tempo.

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Por Priscila Franco – Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.