Nas prateleiras dos mercados são muitas as variações de um mesmo produto, o que pode acabar deixando os consumidores em dúvida. É o que acontece com os molhos de tomate, disponíveis em diferentes versões.
A nutricionista Tatiana Vizane, do SPA Serra Morena, em Petrópolis (RJ), explica a diferença entre eles. “O molho de tomate é processado, muitas vezes temperado com azeite, alho, manjericão e cebola. Ele é pronto para o consumo. A polpa de tomate é o tomate processado, que deve ser temperado antes de usar. Já o extrato de tomate é a polpa concentrada, deve ser diluído e temperado”, diz.
Qual o melhor molho de tomate?
Segundo ela, nenhum desses é recomendado, pois todos são acrescidos de sal, açúcar e conservantes que podem fazer mal à saúde. “O molho de tomate pelado é o que possui menos sódio e menos ingredientes quando comparado a outros molhos”, diz.

Mas, o ideal é fazer o molho de tomate em casa. “Você utiliza tomates frescos e pode temperar como preferir: cebola, alho, manjericão, orégano, para deixá-lo do seu gosto. E ele pode ser congelado depois de pronto, para ficar mais prático naqueles dias corridos”, ensina.
A principal diferença entre molho pronto e o feito em casa é em relação ao sódio. “Uma colher de sopa de molho de tomate caseiro tem em média 5 mg de sódio, considerando apenas o tomate sem adição de sal. Já um pronto tem em média (dependendo do sabor) 120 mg de sódio”, afirma.
Como escolher o molho de tomate

Se for inevitável comprar um molho pronto, a dica é observar bem o rótulo. “É importante verificar a quantidade de açúcar, glutamanto monossódico (realçador de sabor) e o teor de sódio, principalmente entre os sabores. E também comparar o mesmo molho entre os fabricantes, pois pode haver diferenças”, finaliza.
Receita de molho de tomate: aprenda a fazer em casa.