A educação dos filhos, tema que sempre deixa as mães atentas, foi tema de um estudo do Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado, empresa do Grupo Bolsa de Mulher.
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A pesquisa, realizada com mais de 600 mulheres de 18 a 60 anos em todo o Brasil, teve como objetivo avaliar o comportamento delas em relação ao processo de escolha da escola, participação na vida escolar e como elas enxergam o papel da escola na formação tanto acadêmica quanto pessoal do filho. Entre as entrevistadas, 30% tem nível superior completo, 24% tem pós-graduação e 64% trabalha fora em período integral.
Educação infantil
A qualidade do ensino (64%), o ambiente agradável (48%) e a localização da escola (48%) estão entre os principais critérios apontados pelas mulheres na hora da decisão – tarefa que cabe apenas a elas em 38% dos casos. Outras 36% conta com a ajuda do marido para definir, mas deixa claro que elas é que dão a palavra final.
A grande maioria dos filhos (81%) fica na escola por meio período, e apenas 19% em período integral. E, ainda de acordo com a pesquisa, crianças que passam o dia inteiro na escola encontram mais a presença do pai.
67% das mães disseram que vão sempre às reuniões na escola dos filhos (Crédito: Thinkstock)
Funções da escola
Muito além do conteúdo das disciplinas e da preparação dos alunos para o mercado de trabalho, as mães esperam que o papel da escola vá além de somente ensinar. Para 62% das entrevistadas, a escola deve ajudar a esclarecer as principais questões da juventude e complementar a orientação dada em casa, formando cidadãos com valores e princípios.
As mães também avaliaram as escolas de seus filhos com uma nota. Entre as instituições particulares, a média foi 8. Entre as públicas, média 5. E a maioria delas (67%) afirmou que está sempre presente em todas as reuniões de pais.
Ensino superior
78% das mulheres pretendem retomar os estudos (Crédito: Thinkstock)
Outro tema abordado na pesquisa foi o comportamento da mulher que está definindo a volta aos estudos. Que tipo de curso elas desejam e por quais motivos foram algumas das questões. 78% delas disse que pretende iniciar um curso ainda este ano ou no próximo. Entre os mais citados estão cursos livres (40%), faculdade (26%), pós-graduação (24%) ou MBA (7%).
A principal motivação de quem pretende voltar a estudar é a possibilidade de alavancar a carreira profissional (64%) e a atualização sobre as novidades do mercado que atua (45%). A qualidade do ensino (73%) e o preço (55%) serão os principais critérios levados em consideração para escolher a instituição de ensino.
Ensino à distância
Poder assistir às aulas de qualquer lugar é uma das vantagens dos cursos à distância (Crédito: Thinkstock)
Os cursos à distância se mostraram uma boa opção para 62% delas, especialmente por ter horário flexível (68%) e facilidade de poder ser assistido de qualquer lugar (57%). Já os pontos negativos mais destacados foram ausência do professor (50%), falta de interação com outros alunos (42%) e dúvidas se conseguiriam absorver todo o conteúdo (40%).