Qual é a diferença entre a anestesia raqui e a epidural?

Entenda como funciona cada uma das substâncias e quando costumam ser utilizadas

Se você se prepara para o parto, já deve ter ouvido falar sobre os tipos de anestesia. No entanto, para quem é leigo, entender a diferença entre raquidiana e epidural pode não ser muito simples.

Comuns em cirurgias na região abdominal ou nos membros inferiores, elas mantém a paciente acordada e agem praticamente da mesma maneira. Além disso, necessitam de uma anestesia local para que ameniza a sensação durante a punção. Ainda assim, há diferenças entre elas. Veja quais.

Diferença entre raquidiana e epidural

(Crédito: teksomolika/freepik)

Raquidiana (raqui)

Para sua aplicação, a agulha transpassa as meninges para atingir o líquido cefalorraquidiano. Por isso, sua ação é rápida e intensa. No entanto, é feita uma única aplicação e em uma quantidade mais baixa.

Além disso, a raqui costuma causar um bloqueio motor mais forte, fazendo com que a paciente não sinta as pernas e nem o restante da região abaixo da cintura. Por todos esses fatores e pela agilidade com que o efeito passa, ela costuma fazer parte da cesariana.

Epidural

A aplicação acontece no espaço peridural, que fica ao redor da medula, mas não entra em contato direto com o líquido. Dessa maneira, sua ação é mais gradual, permitindo maior controle da dose e do tempo de analgesia. Inclusive, ela pode ser feita de maneira contínua com cateter, o que aumenta o tempo de ação. Ainda assim, sua aplicação mantêm parte dos movimentos.

Seu uso é mais comum em partos normais tanto pelo tempo de ação, dosagem, quanto pela possibilidade da paciente manter parte do movimento.

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