Biquíni de crochê da moda pode causar micose e é contraindicado para um tipo de pessoa

O biquíni de crochê seguiu como uma forte tendência de moda durante o verão e o estilo ganhou ainda mais visibilidade após ser visto em Jade Picon, no “BBB 22”.

Porém, pelo fato da trama artesanal ser diferente da composição de biquínis comuns, ela exige cuidados específicos.

Biquíni molhado

A trama do crochê é mais larga e, por isso, contribui para o acúmulo de impurezas e agentes infecciosos como fungos – que são transmissores da micose – especialmente para as peles mais sensíveis. Unhas e couro cabeludo também exigem atenção.

Fungos se reproduzem até mesmo no suor, mas são favorecidos com altas temperaturas.

“Podem surgir entre as dobras das mamas, nos pés e nas regiões genitais, já que são áreas propensas à umidade”, explica Laís Leonor, dermatologista da clínica Dr. André Braz.

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Sendo assim, pessoas com dermatite atópica devem passar longe dos biquínis de crochê, pois a fricção no tecido pode piorar o quadro.

Já no caso de diabéticas, é possível que as alterações na glicemia do corpo aumentem o risco de infecções genitais, como candidíase e infecção urinária.

“Quando a glicemia, que é a quantidade de açúcar no sangue, está descontrolada, nosso sistema imunológico é enfraquecido”, pontua Laís.

Cuidados

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A orientação é deixar o biquíni de crochê de molho com água e sabão neutro após usá-lo, e lavar na mão, mesmo que não tenha sujado muito.

Afinal, as fibras do tecido incentivam a proliferação de bactérias quando estão sujas ou com odor de suor. Em seguida, deixe as peças secando em um ambiente amplamente ventilado.

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