As crianças costumam ter atitudes repetitivas quando estão cansadas, com fome, irritadas ou com sono. É responsabilidade dos adultos perceber estes sinais para lidar com a situação da melhor maneira, evitando vícios de comportamento errados.
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Ignorar a necessidade que cada criança tem no momento, fazendo pré-julgamentos ou reagindo mal desnecessariamente, é um dos muitos deslizes de disciplina que toda mãe comete pensando no bem dos filhos.
Erros típicos de mãe na hora de educar:
Ser a senhora do “não pode”
No geral, mães são muito negativas: “não brigue com seu irmão”, “não pule na cama”. Quanto mais você fala “não faça” para seu filho, mais a ordem deixa de fazer sentido. É preciso deixar claro para a criança o que é o certo e o porquê. O melhor mesmo é deixar o “não faça” para situações de perigo ou emergência. Tente reforçar o bom comportamento: “trate seu irmão com carinho”, “que tal você deixar para pular lá fora?”.
Reagir despropositadamente
Há situações que assustam as mães, que acabam se exaltando por serem pegas de surpresa. É quando o filho cai feio e a mãe, ainda por cima, dá uma baita bronca. Vira um sobressalto generalizado: a criança também se assusta e o momento fica ainda mais desconfortável.
Bancar histérica
As crianças percebem pelo seu tom de voz se o momento é sério, e deve ser respeito. Mas o que não significa que há necessidade de gritar. Em situações nas quais é preciso deixar tudo bem claro, pode usado um tom de voz mais grave, inclusive, mais baixo. A criança precisa sentir firmeza no que você diz, o que pode não acontecer numa situação de nervosismo e histeria.
Fazer ameaças
A ameaça é desnecessária porque faz com que você perca o foco, que é a educação e a orientação do seu filho. Mostre apenas a realidade, deixando claras as consequências das ações. Afinal, todas elas têm consequencias
Chantagear (recompensar)
São exemplos de chantagem tanto a ameaça como punição (tirar-lhe algo bom, se desrespeitar a regra), como a de recompensa (presenteá-lo, se respeitar). Nos dois casos, você condiciona o comportamento e ainda pior: enfraquece a moral, se não cumprir sua própria ameaça (ou promessa).
Não dar explicações
Regras são mais fáceis de serem seguidas quando compreendidas. Simplesmente dizer “não pode” ou “não deixo”, pode deixar a criança brava por não entender o motivo. É claro que existem justificativas que são complexas demais, mas há tente uma abordagem mais eficiente, com palavras e exemplos simples do que pode acontecer, caso siga o que está fazendo.
Dar sermão demais
O tempo de atenção das crianças, principalmente das bem pequenas, é curto. Por isso, também não é preciso exagerar na intenção de deixar tudo esclarecido. Você pode acabar concedendo informações ou adiantando preocupações que nem são compatíveis com a idade da criança. Seja simples, direta e clara.
Usar comida como moeda
“Se fizer isso, te dou bala” ou “se não fizer o combinado, não ganha sobremesa”. Não use jamais também esse tipo de chantagem. Comida não é moeda de troca. Ou então, cada vez que precisa comer algo que não gosta, seu filho vai pensar que está sendo punido.
Não cumprir combinados
Erro clássico e fatal. Aquilo que foi acordado deve ser honrado, se vale pra um lado tem que valer para outro. Antes de deixar explícito qualquer tipo de acordo (ou punição), se assegure de que o que diz será valido. Ou você pensa em cometer o próximo deslize?

Acabar cedendo
A consistência é importante, você não pode amolecer. Crianças desafiam e buscam o seu limite o tempo todo. A falta de limites pode gerar insegurança, e dúvida quanto ao que é realmente certo ou errado, já que há uma certa flexibilidade da sua parte. A criança precisa da proteção e dos limites para lidar com situações da vida, sempre com muito diálogo.
Desautorizar outro adulto na frente da criança
É muito comum entre casais e até avós. Seu filho vai entender que o limite imposto por um dos responsáveis não precisa ser seguido, e a ideia pode dificultar que o pequeno obedeça e cumpra regras. É normal que haja divergências na educação da criança, tentem conversar longe dela para tomar a decisão em comum acordo e, então, a comuniquem.
Ser um exemplo a não se seguir
Os adultos responsáveis são a referência de um filho. Pais que mentem têm grande chances de criar filhos mentirosos. Aqueles que falam muito palavrão têm mais chance de terem filhos rudes.
Exemplos são muito mais fortes para as crianças do que as palavras. Hábitos como não fumar, comer verduras e legumes e dormir cedo, podem fazer com que a criança entenda desde cedo a importância de levar um estilo de vida mais saudável.