20 alimentos que fazem muito mal para crianças

Ausência de valor nutricional, risco de engasgo e até incompatibilidade com vacinas são alguns motivos para os pais ficarem de olho no que os filhos estão comendo. Além disso, a introdução dos alimentos, além do leite materno, na dieta do bebê só deve acontecer após os seis meses de idade. Conheça alguns ingredientes e produtos que precisam esperar ainda mais tempo para entrar na dieta porque são prejudiciais às crianças.

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Evite oferecer às crianças pequenas

Amendoim, castanhas, nozes e demais oleaginosas – Podem conter o fungo aflatoxina, que causa danos ao fígado. Além disso, há o risco de causar engasgos e sufocamento, devido ao tamanho e ao formato. Não deixe a criança comer até os quatro anos de idade.

Azeitonas com caroço – Da mesma forma que podem causar engasgos e sufocamento, evite até os quatro anos de idade.

Pipoca – O problema é a casca do milho que costuma ficar presa nos dentes dos adultos. Em crianças, pode causar engasgos sérios e deve ser adiada até os quatro anos de idade.

Balas – Doces que não têm valor nutricional nenhum e, em muitos casos, são açúcar puro, podem causar obesidade e cáries dentárias. Seu consumo deve ser evitado até os dois anos. Depois disso, exponha a esse tipo de sobremesa com moderação.

Bolachas com recheio – Ricas em gorduras, açúcares e sódio, não têm quantidade relevante de vitaminas e minerais – ou seja, não têm valor nutricional. Até o primeiro aniversário, a criança não deve ter contato com elas.

Bolos prontos com recheio ou cobertura – Ricos em gorduras trans e/ou saturadas e em açúcares, não acrescentam na nutrição infantil. Evite que a criança coma até completar um ano.

Clara do ovo – Pode desenvolver alergia no organismo infantil, o que cria um problema enorme em relação à vacinação, já que muitas vacinas têm em sua composição a clara do ovo (sob o nome “albumina”). Não dê ao seu filho até ele ter tomado todas as vacinas indicadas pelo pediatra.

Frutos do mar – Até o primeiro ano, podem causar reações cutâneas semelhantes a alergias nas crianças. Evite, portanto, nos 12 primeiros meses de vida de seu filho.

Macarrão instantâneo – Com excesso de sódio em sua composição, pode produzir alterações no metabolismo infantil. Os pais devem evitar servi-lo para as crianças durante o primeiro ano.

Maionese – Na maioria dos casos, é uma fonte de gordura exclusivamente, sem valor nutricional nenhum. Deve ser evitada até o segundo ano de vida da criança, com consumo moderado depois disso.

Mel – Pode estar contaminado com esporos da bactéria Clostridium botulinum, que produz uma toxina causadora do botulismo (doença que causa paralisia no tronco, braços, pernas e sistema respiratório). O organismo humano só desenvolve uma barreira contra ela na flora intestinal depois que a criança completa um ano de idade. Logo, não dê mel para seu filho até o primeiro aniversário.

Peixes com espinhas – Por mais cuidado que os pais tenham ao tirar as espinhas antes de colocar o peixe no prato da criança, alguma parte pode sobrar e levar ao engasgo e até ao sufocamento infantil. Não deve estar no cardápio até os quatro anos.

Refrigerantes – Além de não terem valor nutricional nenhum, trazem sódio, gorduras e açúcares em excesso em sua composição. Podem causar obesidade e cáries dentárias. Evite até a criança completar dois anos. Depois disso, permita o consumo com moderação.

Salgadinhos industrializados – O excesso de sódio na composição pode levar a alterações no metabolismo infantil. Também têm mais gorduras do que o recomendado para a dieta das crianças. Dependendo do formato, podem fazer a criança engasgar. Evite até os dois anos.

Salsicha – Além de ser um embutido e ter conservantes demais, o que não é saudável para o organismo sensível das crianças, é uma grande causadora de engasgos e sufocamento, seja servida inteira ou em rodelas. Evite até os quatro anos de idade.

Hambúrgueres congelados e frangos processados – Muitas mães recorrem às comidas prontas e industrializadas para alimentar seus filhos. Elas são recheadas de sódio, gorduras trans e saturadas. Evite até os dois anos de idade.

Sucos industrializados (em pó ou em caixinha) – São néctares ultraprocessados e têm valor nutricional praticamente nulo. Possuem doses de açúcar recomendadas apenas para atletas de alto nível de rendimento. Até o terceiro ano da criança, opte pelos sucos naturais.

Leite de caixinha, pasteurizado – Além de muitas marcas serem “batizadas” com produtos químicos inesperados, os leites industrializados passam por um processo de pasteurização que removem grande parte de seus nutrientes e minerais. Acaba sendo um alimento incompleto e pouco funcional para seu filho. Evite até os dois anos.

Chá preto ou café – Ambas as bebidas possuem doses de cafeína que alteram o metabolismo e podem prejudicar as funções cognitivas e o funcionamento do organismo de crianças em desenvolvimento. Nunca ofereça café puro a uma criança menor de quatro anos e, ainda assim, se for servi-la dilua bem o chá ou prepare o café com muito mais leite.

Iogurte industrializado – Iogurtes industrializados com sabores podem ser um problema. Possuem aditivos químicos, conservantes, algumas vezes, aromatizantes, açúcar e, dependendo da apresentação, até gordura saturada e trans. Evite as versões que não são “naturais” até os três anos de idade.