3 indícios de que seu filho come MUITO mal, de acordo com pesquisa nacional

A qualidade da alimentação infantil no Brasil é alarmante. Os dados foram apontados pela Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e analisados pela ONG Criança Segura e mostram quais são os três principais aspectos que prejudicam a saúde das crianças quando o assunto é nutrição.

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Com quase 63.000 família entrevistadas, a pesquisa criou um panorama das condições das mulheres, dos idosos, dos portadores de deficiência e das crianças. O último grupo teve o fator alimentação como motivo de preocupação porque três resultados foram considerados não-saudáveis pelos pesquisadores e analistas.

Erros na alimentação da criança

Refrigerante e sucos industrializados

De acordo com a pesquisa, três em cada dez crianças de até dois anos – pouco mais de 30% – consome refrigerantes ou sucos industrializados. Ricos em açúcares e conservantes, eles não devem fazer parte do cardápio infantil. Para substituir, suco de fruta  in natura, frutas, iogurtes, água e leite materno.

Bolachas, biscoitos e bolos

Mais de 60% das crianças consome diariamente bolachas, biscoitos ou bolos. Os produtos industrializados são ricos em açúcares e carboidratos refinados, além de conservantes e aromas artificiais. Para substituir, receitas caseiras e opções integrais com frutas ou castanhas.

Amamentação

O resultado ainda mostrou que metade dos bebês de até dois anos – pouco menos de 50% – não tem acesso ao leite materno como um alimento complementar. De acordo com recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida e, após a introdução alimentar, servir como complemento até os dois anos de idade.