Cabem aos filhos únicos o estigma popular de serem mimados, especialmente porque considera-se que, sem irmãos, os pequenos ganham atenção demais e perdem a chance de entender desde muito cedo a compartilhar.

Não há nada na ciência que comprove essa teoria, entretanto, a ideia forma o imaginário popular. Mas, ao contrário do que se pensa, existem muitos benefícios em ter um filho só – e isso a ciência pode comprovar!

Benefícios de ter um filho

São mais criativos

De acordo com o trabalho científico, realizado pelo Ministério da Educação da China, ser filho único pode garantir maior criatividade em todos os setores da vida. A pesquisa foi conduzida com centenas de universitários e chegou à conclusão por meio de analises de massa cinzenta no cérebro.

Os pesquisadores afirmam que o convívio maior com adultos e a atenção recebida quase que exclusivamente pelos pais poderiam explicar o fenômeno, já que os filhos únicos tendem a ser mais estimulados durante o desenvolvimento do que aqueles que têm irmãos, especialmente mais velhos.

Têm melhor desempenho na escola

O desempenho escolar cai conforme aumenta o número de irmãos que uma criança possui – é o que indica um estudo realizado pela Universidade de Ohio.

A pesquisa analisou a performance escolar de 24,599 estudantes norte-americanos da oitava série e concluiu que quanto mais irmãos a criança tem, menores são suas notas.

A justificativa encontrada pelos pesquisadores sugere que em famílias maiores os pais têm menos tempo de conversar sobre a escola com os filhos e possuem expectativas educacionais mais baixas.

São mais felizes

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Essex, no Reino Unido, demonstrou que quanto maior o número de irmãos, menor era o nível de felicidade relatada pelos jovens.

O estudo teve como base questionários respondidos por 2500 crianças e adolescentes e sugere que fatores como a competição pela atenção dos pais, bullying entre irmãos e brigas por brinquedos e espaço são algumas causas possíveis para esse resultado.

Bebem menos bebidas alcoólicas antes dos 18

Um estudo brasileiro publicado no National Center for Biotechnology Information analisou 360 formulários anônimos de adolescentes do terceiro colegial de uma escola particular de Porto Alegre e chegou a conclusão que filhos únicos bebem menos antes dos 18 anos do que jovens com irmãos. Nas respostas, 39% dos filhos únicos afirmaram já ter passado mal por causa do álcool. Entre os irmãos mais velhos, a taxa foi de 68.9% e entre os mais novos 72,3%.

Disposição familiar

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