Ausência de ferro atrapalha o desenvolvimento do bebê

Melina Cabral

Do Bolsa de Bebê

A gravidez aumenta a necessidade da mulher ingerir alimentos que proporcionem ferro ao feto e à mamãe. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que metade da população de crianças com menos de 4 anos sofram de anemia ferropriva (deficiência de ferro).

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Segundo a Dra. Mirian Rika, neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, “os exames para checar o nível de ferro do bebê devem ser feitos logo após o parto, pois a ausência do mineral influencia na formação física e intelectual”.

Ela também explica que grande parte das mamães que não recebem suplementos de ferro na gestação podem desenvolver anemia. E quando isso ocorre, a saúde e a vida do recém-nascido ficam comprometidas.

Quando há ausência de ferro nos três primeiros meses de gravidez o bebê pode nascer prematuro, com baixo peso, anêmico e ao longo da vida apresentar transtornos de déficit de atenção. “Em casos em que o organismo da criança não estoca o mineral ou não absorve a quantidade necessária dos alimentos, o suplemento de ferro deverá ser mantido até a vida adulta”, acrescenta a especialista.

Por isso, apostar em alimentos que diminuam a chance de desenvolver anemia ao longo da gestação é um grande aliado a saúde do bebê e da mamãe. Alimentos à base de ferro podem e devem ser consumidos diariamente, não só para as gestantes, mas idosos e crianças também devem seguir essa dieta.

A seguir separamos alguns deles:

– Gema de ovo de galinha

– Pão de cevada

– Feijão

– Grãos integrais

– Lentilha cozida

– Ervilha

– Castanhas

– Grão-de-bico cozido

– Carnes vermelhas (principalmente fígado)

Algumas frutas também são grandes fontes de ferro:

– Ameixa seca

– Damasco seco

– Tangerina

– Limão

– Manga

– Uva

– Coco

– Goiaba

– Morango

– Laranja