Você costuma deixar seu bebê deitado sempre na mesma posição? Isso pode causar assimetrias cranianas, que deixam a criança com a cabeça amassada ou achatada. O problema pode causar dificuldades no fechamento da mandíbula e, esteticamente, deixar o bebê com rostinho ou orelhas “desalinhadas”. Na maioria dos casos, não é um problema pelo qual a mamãe deve se preocupar muito.
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A assimetria craniana pode ser causada pelo posicionamento do bebê ainda na barriga da mãe, ou após o nascimento, quando a mãe tem o hábito de deixar o bebê sempre na mesma posição, mesmo sem se dar conta disso. O hábito é comum na hora de colocá-los para dormir, amamentá-lo e até mesmo no uso das cadeirinhas de veículos e do “bebê conforto”.
O problema, que recebe o nome de Plagiocefalia Posicional, já atinge cerca de 350 mil bebês em todo o país. Segundo o médico Gerd Schreen, especialista em assimetrias cranianas, o diagnóstico correto é muito importante, porque, se for confundido com cranioestenose (o que geralmente acontece) o bebê pode acabar sendo submetido sem necessidade a uma cirurgia invasiva em que o crânio é totalmente quebrado e remodelado.
Com os cuidados corretos, a cabeça torta do bebê pode ser corrigida. Nos casos simples, apenas com a alternância de posição. Em casos graves, com o uso de órteses similares a um capacete, que consegue reverter o crânio do bebê na posição correta. Em ambos os casos a reversão é possível se a assimetria for identificada e tratada no período máximo de 1 ano e 6 meses. Para prevenir, a principal dica é a alternância do apoio do crânio da criança.