Após meses e meses de espera, finalmente os pais podem ter o bebê em seus braços, sentindo cada parte do o corpinho macio e delicado do pequeno. Mas, ao carregar um recém-nascido, é preciso estar atento a alguns cuidados: um deles é segurar a cabeça de maneira correta.
Nos primeiros dias de vida, o bebê ainda não tem força para segurar a cabeça sozinho. Além disso, as moleiras não estão 100% fechadas e, por isso, é preciso cuidado ao apoiá-lo.
O que é a moleira do bebê?
É provável que você já tenha ouvido de uma tia, avó ou mãe experiente para tomar cuidado com a moleira do bebê, ou seja, a parte molinha da cabeça do recém-nascido. Esta é a maneira popular de se referir às chamadas fontanelas, que são essenciais para o desenvolvimento do cérebro do bebê.
De acordo com dados do Stanford Children’s Health, o crânio de um recém-nascido é composto por alguns ossos maiores: 2 frontais, 2 parietais e 1 occipital.
Estas placas ósseas que cobrem o cérebro do bebê são mantidas juntas por um tecido elástico e fibroso, chamados de suturas. São as suturas que permitem que os ossos se movimentem durante o parto – e também que os ossos aumentem à medida em que o bebê cresce.
E é justamente no espaço entre cada osso, onde as suturas se encontram, que estão localizadas as fontanelas (ou os pontos moles da cabeça do bebê).
Segundo a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, o bebê têm duas fontanelas: a anterior, em forma de losango e cujo fechamento ocorre entre 8 e 18 meses de idade. E a fontanela posterior, localizada na parte de trás da cabeça e se fecha normalmente nos primeiros meses de vida do pequeno.
Para que servem as moleiras?
Além de conferir mobilidade aos ossos do crânio durante o parto, as fontanelas e suturas permitem que o crânio do pequeno cresça com o desenvolvimento do cérebro.
Há casos em que ocorre o fechamento precoce das fontanelas, levando a deformidades no crânio e lesões neurológicas. Esta alteração chamada de Cranioestenose pode ser diagnosticada pelo pediatra após a realização de um exame físico no bebê.
Para o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, diversos fatores podem causar a Cranioestenose, como a posição inadequada do bebê dentro do útero durante a gestação ou até fatores genéticos.
Cuidados com a cabeça do bebê
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Original Author: Raquel Ortiz Original Author URL: https://www.vix.com/es/users/raquel-ortiz
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