Cirurgia plástica depois da gravidez

por | jun 30, 2016 | Gravidez e bebês

A gestação  traz uma série de mudanças ao corpo da mulher, transformações que são sentidas principalmente nos seios e abdômen. Com o nascimento do bebê, a  perda de peso é só questão de tempo, mas a  flacidez após a gravidez e a  gordura localizada não vão embora com tanta facilidade. Mesmo que a mulher se sinta incomodada ao olhar para o espelho, dietas e cirurgias plásticas devem ser deixadas para depois.

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De acordo com o cirurgião da Clínica Michelangelo, Alderson Luiz Pacheco, uma intervenção cirúrgica só deve ser feita de três a seis meses depois do parto.  “É permitida a realização de  cirurgia plástica no período pós-parto, mas é altamente não recomendado. E se a mulher tiver amamentando, o tempo de espera pela cirurgia plástica deve ser essencial e respeitado”, ressalta.

Silicone, lipoaspiração e abdominoplastia pós-parto 

Próteses de silicone ou  suspensão das mamas são devem ser feitas após três meses do término da amamentação.

As gorduras localizadas na região do abdômen podem ser resolvidas com lipoaspiração, mas o médico ressalta que, antes de recorrer a este método, é preciso voltar ao peso normal. “A lipoaspiração não é a solução para quem deseja emagrecer, até porque existe um limite de gordura que podemos retirar – entre 5% e 7% do peso do paciente. Ela é eficaz no caso das gorduras localizadas”, relata.

Outra intervenção bastante procurada pelas mães é a abdominoplastia, que corrige a flacidez muscular e remove o excesso de pele e gordura em todo o abdome. “Se for esse o caso, a mulher deve estar preparada para enfrentar as restrições que a cirurgia oferece, como, por exemplo, ficar cerca de seis semanas sem levantar peso – ou seja, nada de segurar o bebê” ressalta.

Riscos da cirurgia plástica

O cirurgião alerta que o maior risco da cirurgia no período pós-parto é o mal resultado. “Se o corpo não estiver no seu estado normal, o médico realiza a operação, mas não tem parâmetros corretos”, declara. Três meses depois de amamentar, a mulher tende a estar dentro dos “parâmetros normais”, mas apenas uma avaliação clínica pode chegar a esta conclusão.