É muito comum que os adolescentes, especialmente entre 12 e 20 anos, sofram com o aparecimento de cravos e espinhas. O problema acontece também com a maioria das mulheres durante todo o período fértil. E pode atingir ainda 10% dos bebês recém-nascidos, com erupções de pele que se manifestam em forma de brotoejas nas regiões do nariz, queixo e bochechas.
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Por que os bebês têm espinhas?
É a chamada acne neonatal, desencadeada normalmente na terceira ou quarta semana de vida. Os dermatologistas Omar Lupi e Andréia Mateus, autores do livro “Doutor, eu tenho… Espinhas”, lançado pelo Instituto Protetores da Pele (IPP), explicam que isso ocorre em bebês que já possuem uma predisposição genética, por causa dos hormônios que foram transferidos pela mãe durante a gravidez.
Esses hormônios irão permanecem no organismo da criança por cerca de seis meses, portanto a acne irá desaparecer espontaneamente, sem que haja a necessidade de usar medicamentos tópicos. Os pais não precisam se preocupar, mas também não devem espremer ou fazer qualquer tipo de intervenção.
Como evitar espinhas nos bebês
Cuidar da pele do bebê, lavando diariamente com sabonetes e hidratantes específicos, ajuda a evitar o aparecimento do problema ou a amenizá-lo. Se as espinhas inflamarem ou incomodarem, é recomendável procurar um médico, que poderá indicar os melhores produtos ou tratamentos.
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