Esparadrapo para orelha de abano de bebê é arriscado, mas há como corrigir sem cirurgia

Quando o bebê nasce com orelhas de abano, muitas mães tentam afixá-las na posição correta com um esparadrapo. O problema é que a pele delicada do recém-nascido corre risco de sofrer lesões ou alergias, além de ter os cabelinhos arrancados pela cola.

Existe uma maneira menos dolorida e mais eficaz de corrigir as orelhas de abano sem precisar operar. Afinal, a recomendação é que cirurgia só seja realizada depois dos seis anos. Já o tratamento com moldes e curativos deve começar logo nos primeiros dias de vida, sempre com acompanhamento médico.

Molde para corrigir orelhas de abano

O método mais indicado atualmente é um molde de silicone que deve ser utilizado 24 horas por dia ao longo de seis semanas. O dispositivo é afixado com adesivos especiais, após higienização e preparação adequada da pele.

Pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, analisaram a eficácia do molde em 488 recém-nascidos, e 90% deles apresentaram resultados “bons a excelentes” no tratamento de deformidades na orelha.

Quando começar o tratamento?

De acordo com o estudo, o método é mais eficaz quando iniciado na primeira semana de vida do bebê. Caso o tratamento comece depois da terceira semana, as chances de dar certo caem para 50%.

A Associação Americana de Pediatri a confirma que o molde de silicone funciona, destacando que a moldagem da orelha simplifica o tratamento dessas deformidades, mas que a necessidade de um diagnóstico precoce é o principal obstáculo.

O método foi aprovado pela Anvisa e está disponível no Brasil.

Dicas de cuidados com o bebê