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Pai de quatro crianças, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo recentemente apareceu dando um chamego na caçula, Alana, sua filha com Georgina Rodríguez. No vídeo, postado pela modelo, a bebê de um ano está nos braços do pai, e os dois se divertem trocando diversos selinhos.
Apesar de dar selinho nos filhos ser uma atitude comum entre pais e filhos pequenos, ela desagrada alguns e certamente não é a demonstração de carinho mais segura do mundo, segundo especialistas.
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Selinho de Cristiano Ronaldo na filha: ato é seguro?
Entre diversos elogios à cena, alguns internautas questionaram se o ato de beijar uma criança nos lábios é perigoso – e, de fato, essa não é uma atitude muito recomendada por especialistas. Apesar de demonstrações de carinho serem algo positivo e muito necessário para o desenvolvimento dos pequenos, quando falamos em beijos especificamente, ele podem, dependendo de alguns fatores, trazer prejuízos à saúde.
Segundo a pediatra Juliana Rosis, do Hospital e Maternidade Santa Joana, tudo depende do estado de saúde tanto dos pequenos quanto dos pais. Caso a criança esteja com a imunidade baixa – algo difícil de saber sem exames ou manifestações físicas –, o beijo na boca pode se tornar um verdadeiro vilão, especialmente para bebês de até cinco meses, que naturalmente têm as defesas do organismo mais vulneráveis.
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Para evitar uma situação como essa, a pediatra indica manter os beijos na pele íntegra (evitando mucosas como a boca, por exemplo), não beijar qualquer lesão que a criança tenha na pele e tomar cuidado para que a criança não entre em contato com possíveis causadores de alergia, como batons, perfumes e hidratantes.
Impacto psicológico
Ao ver o vídeo, algumas fãs do jogador manifestaram vontade de “ser a menina” e disseram até que, por ela ser muito “beijoqueira”, dará trabalho ao pai quando crescer – o que torna-se problemático se lembrarmos que o beijo entre pais e filhos é completamente diferente de uma demonstração afetivo-sexual relacionada ao envolvimento entre adultos.
Apesar de normalmente o ato de dar um selinho no filho ser algo completamente inocente, esses comentários deixados no vídeo do jogador mostram que beijos podem ser facilmente sexualizados por terceiros – e a psicopedagoga Rosângela Hasegawa alerta para a necessidade de afastar qualquer contexto assim da criança.
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Segundo ela, dependendo de como a situação do beijo ocorrer, a criança pode entender que beijar adultos é algo normal, mesmo que esses adultos não sejam os pais. Para evitar isso, a especialista indica deixar claro que demonstrações de afeto entre pais e filhos são diferentes e permitidas apenas no contexto familiar.
Além disso, ela também afirma que é importante a criança ter plena noção de que ela não deve se sentir obrigada aceitar demonstrações tão próximas de carinho – como beijos, abraços ou qualquer outro contato físico – de alguém, caso não queira.
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