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Ao anunciar o nascimento do segundo filho, Matteo, Luiza Possi revelou um detalhe de seu parto natural que é pouco discutido quando se fala sobre o assunto. No post, a cantora disse que, durante doze horas, fez uso de um balão uterino – que, também chamado de balão ou cateter intracervical, é uma forma de induzir o parto sem necessariamente haver o uso de medicações para isso.
Luiza Possi cita detalhe do parto que é pouco falado
Luiza Possi anunciou com muita alegria o nascimento de seu segundo filho e, ao revelar a chegada de Matteo, ela também deu detalhes do parto. Em uma postagem, ela celebrou ter passado por um parto natural (algo que gostaria de ter vivido com o primeiro filho, mas não pôde), e afirmou ter feito uso de algo pouco mencionado por mamães.
“Coloquei um balão uterino e passei 12 horas com ele. Depois veio a ocitocina, e contrações das 10 da manhã até o nascimento às 18h41. Meu anestesista ajudou muito nesse processo e eu senti a dor e a delícia de um parto normal maravilhoso! Que bênção!”, comentou a cantora.
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Balão uterino ou intracervical: o que é?
Segundo informações do NHS, o serviço de saúde britânico, o balão uterino, também chamado de balão ou cateter intracervical, é um dos métodos possíveis para induzir um parto. Processo recomendado quando algo na saúde do bebê ou da mulher gera preocupações e mesmo assim o trabalho de parto não começa de forma espontânea, ele pode ser feito de maneira farmacológica (ou seja, com remédios) ou não.
Classificado como um método seguro e que traz riscos mínimos tanto para a mãe quanto para a criança, o procedimento consiste na inserção de um tubo de silicone com textura macia no colo do útero, passagem geralmente estreita entre o útero e a vagina que se dilata durante o trabalho de parto. Conforme o cateter (ou “balão”) é preenchido por água ou soro fisiológico.

Uma vez posicionado, o cateter tende a alargar este canal, e isso incentiva a produção de um hormônio chamado prostaglandina. A substância, por sua vez, ajuda a maturar o colo do útero e, por vezes, desencadeia as contrações, dando início então ao trabalho de parto. Além disso, o alargamento do canal também pode ajudar a bolsa a se romper caso isso ainda não tenha acontecido, ou cria espaço para que um profissional faça isso de forma mecânica.
Para mulheres que, como Luiza, já fizeram uma cesariana no passado e precisaram induzir o parto seguinte, esta técnica é mais indicada que a farmacológica. Isso porque, na indução com uso de medicamentos, é comum que se use prostaglandina por via vaginal e, devido ao histórico de parto cesáreo, este processo aumenta os riscos de haver uma ruptura uterina.
Durante o uso do balão, os batimentos cardíacos do bebê são periodicamente monitorados, enquanto o colo do útero só será novamente analisado de 12 a 24 horas após sua inserção (ou antes se o cateter for naturalmente expelido). Apesar de ser relativamente seguro, porém, este processo – assim como qualquer outro – não garante que o parto natural será totalmente possível.
