Nessa época do ano, é comum a pele do bebê tornar-se mais ressecada, sobretudo, pelo uso de sabonetes. “Eles desidratam a pele, retirando a camada protetora da mesma, tornando-a seca”, conclui Jorge. E a herança de uma pele seca pode não ser nada agradável para o baixinho. “Sem a oleosidade natural da pele, a incidência de doenças como dermatite atópica, eczemas e problemas que levam à descamação aumenta”, revela o pediatra. Nesses casos, além da preferência pelos sabonetes líquidos, a utilização de óleos e hidratantes pode vir a ser necessária. “Mas a orientação quanto aos melhores cosméticos deve ser dada pelo pediatra ou pelo dermatologista”, adverte Fernando Martins.
Ainda que no início da tarde, os termômetros marquem temperaturas mais elevadas, no inverno, não é preciso adotar um horário especial para o banho da criança. “O ideal é que se escolha um momento adequado à rotina da casa e, uma vez definido o horário, se mantenha sempre a mesma rotina, pois, os bebês sentem-se mais seguros dessa forma”, acredita Martins.
Não se esqueça de aproveitar o friozinho da estação para um banho de sol. Está comprovado que os raios solares ajudam na produção de vitamina D, imprescindível para a boa formação dos ossos
Não esqueça de seguir algumas dicas: “Use água corrente da torneira (no caso de água tratada) à temperatura ambiente e sabonete neutro glicerinado. Caso a água esteja muito fria, apenas tempere a água com um pouco de água mais quente”, ensina o especialista. E, Hubener dá algumas recomendações: “independentemente do tempo, o banho do bebê deve ser diário e a cabecinha precisa ser lavada. Tenha atenção, apenas, para não deixar água entrar no ouvido do bebê e evite o banho após as refeições. Antes de colocá-lo na banheira, providencie tudo que será necessário usar após o banho, como roupinhas, toalha de banho, cotonetes, algodão, óleo corporal, fraldas descartáveis. Desta forma, o bebê não ficará muito tempo exposto ao frio”.
Não se esqueça de aproveitar o friozinho da estação para um banho de sol. Está comprovado que os raios solares ajudam na produção de vitamina D, imprescindível para a boa formação dos ossos. “Ao ser amamentado, o bebê recebe da mãe a vitamina D, que fica, no entanto, inativa no organismo do pequeno. São os raios solares que transformam a vitamina D inativa em ativa, conseguindo absorver melhor o cálcio, fundamental para o desenvolvimento e crescimento dos ossos”, enfatiza Hubener.
Em países tropicais, como o Brasil, pequenos períodos de exposição à claridade solar são suficientes. “A orientação básica é colocar o bebê exposto ao sol por cerca de 15 minutos por dia, no período em que o sol está menos intenso (até às nove horas da manhã e a partir das quatro da tarde) e com a proteção do filtro solar”, finaliza Martins.
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