Quando o bebê começa a arriscar os primeiros passos, os pais podem fazer muito mais que encorajá-lo a andar. A família tem o papel de estimular o pequeno a se sentir ainda mais seguro nessa nova etapa do desenvolvimento. E também pode dar uma forcinha extra para a criança conhecer melhor o seu corpo e o mundo ao redor enquanto põe os pezinhos no chão.
Andar descalço evita o “pé chato”
Aquele tênis ou sandália pequenininha é a coisa mais fofa do mundo, mas pode atrapalhar as tentativas do bebê em caminhar sozinho. Deixar o pequeno caminhar descalço, com os pés no chão, não só ajuda a dar mais equilíbrio como auxilia na evolução dos sentidos e coordenação.
Crianças que começam a andar com os pés no chão têm menos chances de ter os pés planos, os famosos “pés chatos”. Apesar de ser uma característica da infância, a falta de curvatura dos pés é resultado de ligamentos ainda não formados e sistema neuromotor incompleto.
O ortopedista Dr. João Matheus Guimarães afirma que a maioria dos pés planos tendem a desaparecer até os seis anos de idade. Para ajudar na formação do arco plantar, os especialistas recomendam deixar a criança correr e brincar em terrenos irregulares, como areia, grama e pedrinhas.
Benefícios de andar descalço
Andar descalço, além de estimular a forma anatômica da sola do pés, ajuda a criança a ter consciência do seu próprio corpo e o espaço existente ao seu redor. O pequeno passa a usar o dedo dos pés para auxiliar nos primeiros passos e, também, os braços para se movimentar melhor – o que contribui, ainda, com a formação de uma boa postura.
Especialistas dizem que as crianças mantém a cabeça mais erguida quando andam descalças e, com isso, há menos necessidade de olhar para baixo – e é esse um dos motivos que faz com que elas se desequilibrem e caiam.
Deixar o bebê descalço nesta fase do desenvolvimento também pode trazer benefícios para o futuro, como menos chances de ter dores nos joelhos e nos pés.
Desenvolvimento dos bebês
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