Estudo aponta que ser mãe depois dos 33 anos de idade pode trazer alguns benefícios à saúde
Ao contrário do que ocorria no passado, hoje muitas mulheres planejam ter filhos apenas após os 30 anos de idade. Um dos fatores levados em conta é a opção de se estabelecer profissionalmente e, assim, garantir maior segurança financeira antes de engravidar.
A tendência atual pode assustar quem teme possíveis consequências de uma gravidez tardia, mas, na realidade, parece ser positiva. É o que aponta um estudo realizado pela Boston University School of Medicine, que relacionou ter filhos após os 33 anos com maior longevidade. Entenda:
Ser mãe após os 33 anos pode aumentar longevidade
De acordo com a pesquisa, ser mãe depois dos 33 anos aumenta as chances da mulher viver até os 95 anos. A conclusão dos cientistas é a de que os mesmos genes que permitem às mulheres ter filhos em idades mais avançadas também são responsáveis por anos a mais de vida.
Foi descoberto, inclusive, que mulheres que tiveram o último filho após os 33 anos podem dobrar as chances de viver até os 95 anos ou mais, em comparação àquelas que deram à luz o último filho aos 29 anos. O estudo teve como base dados de um trabalho científico com mais de 500 famílias com vários membros que viveram até idades avançadas.
Thomas Perls, especialista em geriatria que liderou a pesquisa, explica que os genes que permitem às mulheres engravidar naturalmente após os 33 anos também têm um papel importante na saúde. Eles estão associados à diminuição dos riscos de doenças com a idade como fator de risco, como cardiopatias, diabetes e acidentes vasculares cerebrais.