Fazer sexo durante a gravidez é uma questão que ainda deixa muitas mulheres com dúvidas. Será que vai machucar o bebê? Ou pode antecipar o parto? Se movimentar demais pode ser prejudicial?
Mas, de acordo com a ginecologista Luciana Deister, a vida sexual não precisa e nem deve ficar em pausa por nove meses. Muito pelo contrário, manter relações sexuais durante a gravidez traz ótimos benefícios para mãe e bebê.
Benefícios do sexo durante a gravidez

Preparação para o parto
O ato sexual é um ótimo exercício de preparação para o parto. As contrações vaginais do orgasmo preparam o corpo para aliviar as dores do parto e facilitam o trabalho no momento de dar à luz.
Combate o estresse
A gestação é marcada por alterações hormonais e, nesse sentido, o sexo pode ser um bom meio de liberar as tensões e estresse. Os orgasmos aumentam significativamente a adrenalina ao mesmo tempo em que diminuem a pressão sanguínea. Esses fatores diminuem o risco de doenças do coração, produzem uma sensação de tranquilidade e liberam o estresse.

Aumenta as defesas corporais
A gravidez é um momento em que a imunidade da mulher fica baixa. Fazer sexo durante a gestação desempenha um papel importante para o aumento das defesas corporais uma vez que a relação sexual aumenta os níveis de anticorpos no corpo, que estimula, a imunidade e livram a mãe de resfriados e gripes.
Fortalece vínculo entre casal
O sexo garante melhor vínculo entre os parceiros, pois aumenta, também a produção de oxitocina, um hormônio que está relacionado ao afeto e prazer.
Traz sensação de bem estar
O sexo na gravidez provoca liberação de endorfina no organismo – hormônio responsável pela sensação de alegria e bem-estar, substância que é ótima tanto para a gestante como para o bebê.
Melhora auto-estima
Muitas mulheres se sentem inseguras acerca do seu corpo durante a gestação, nesse sentido, ter relações sexuais nesse período pode ajudar a restaurar a confiança no próprio corpo.

Diminui riscos de ter pré-eclâmpsia
O estudo concluiu que mulheres que têm relações sexuais com o mesmo parceiro por pelo menos três meses antes de parir apresentam menores riscos de desenvolver pré-eclâmpsia (hipertensão gestacional que afeta a mãe e pode ocasionar problemas de crescimento no bebê). Isso ocorre porque o fluído seminal do homem contém pequenas moléculas que induzem o sistema imunológico da mulher a tolerá-las.
Isso faz com que a implantação do embrião no útero e a formação da placenta ocorram de maneira vigorosa. Ao longo dos meses, o contato sexual estimula e fortalece a imunidade da mãe e, assim, aumenta as chances de uma gravidez sadia.
Quando o sexo não é recomendado
A atividade sexual só deve ser evitada em dois casos: se houver sangramentos no primeiro trimestre ou em caso de trabalho de parto prematuro, pois o orgasmo pode aumentar as contrações uterinas que já estejam ocorrendo nesses casos e, aí sim, aumentar os riscos à saúde da mamãe e do bebê.
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