Mariana Bueno
Do Bolsa de Bebê
Um toque sequencial organizado, oferecido sobretudo pela mãe, relaxando e confortando o bebê com muito amor. Assim pode ser definida a Shantala, massagem de origem oriental para bebês, que fortalece os laços entre mãe e filho. “Com a massagem o bebê recorda o útero em questões de englobamento e movimentações do corpo da mãe em seu corpo. A Shantala traz aconchego e segurança, além de bem estar físico e emocional. Isso aumenta, inclusive, a imunidade da criança. É sobretudo um vínculo de amor registrado na infância para toda a vida”, afirma Fabrísia Freitas, professora de yoga e especialista em Shantala.
A massagem pode ser realizada a partir do primeiro mês de vida do bebê e não tem idade para terminar. Vale a pena enquanto for bom para ambos. É importante que haja auxílio de um profissional, que irá ensinar a prática para que a mãe faça no dia a dia. A professora recomenda preparar um ambiente calmo e acolhedor, usar um bom óleo e seguir a rotina e o roteiro da massagem. E não massagear o bebê enquanto ele estiver doente, com fome, dormindo, ou quando a mãe estiver doente ou estressada. Os papais também podem participar, mas, principalmente até os quatro meses, o bebê deve ser massageado pela mãe, que é sua maior referencia de vínculos. “O bebê necessita desse acolhimento da mãe. E conforme vai crescendo, aí sim é muito bom ser massageado também pelo pai”, diz.
Entre os principais benefícios para os bebês, estão equilíbrio, autoconfiança, harmonia mente corpo e coração, registros de momentos de amor. Os benefícios se estendem também para as mães,
que fortalecem o vínculo com o filho, passando a sensação de acolhimento materno.