Assim que nasce, o bebê precisa se acostumar com a nova condição de vida que lhe é imposta tão diferente do que conhecia no ventre da mãe. Porém, esse novo vínculo estabelecido entre mãe e filho não surge instantaneamente logo após o nascimento e precisa ser estimulado, principalmente, para facilitar o aleitamento materno.
Uma das maneiras da lactante ter um tempo de dedicação exclusiva ao recém-nascido é planejando uma “lua de leite”.
Benefícios psicológicos para mãe e bebê
Uma das grandes vantagens e objetivos da “lua de leite” é a formação do vínculo entre mãe e bebê no momento da amamentação. No entanto, esse elo só pode ser estabelecido através da convivência, contato de pele, olho no olho e muita disponibilidade, paciência e dedicação.
A expressão, inclusive, remete à lua de mel quando os recém-casados têm um tempo exclusivo só para eles, longe de outras interferências, responsabilidades e obrigações cotidianas, como as tarefas domésticas e profissionais. São só os dois dedicados à nova relação. Assim acontece na “lua de leite”.
Segundo alguns especialistas, a “lua de leite” também é uma oportunidade para a mulher se preparar para maternidade, descobrir como se relacionar com o novo bebê e o que ele precisa, principalmente, para que sua fase de aleitamento seja tranquila e prazerosa.
Como desfrutar da “lua de leite”?
Alguns pais estabelecem o primeiro mês como o período de adaptação ao recém-nascido e dedicação exclusiva à rotina de aleitamento. O ideal, no entanto, é a mãe estar o máximo de tempo possível disponível para bebê durante os três primeiros meses de vida.

Nessa fase, o ambiente e a rotina de amamentação precisa ter o mínimo de interferência possível para a mãe. Nesse sentido, o pai ou a família do bebê pode ter papel fundamental para que a lactante tenha o apoio necessário para só se ocupar com o aleitamento e não se preocupar com mais nada.
Qualquer ajuda de amigos, familiares ou não que possam facilitar a realização de algumas tarefas para a mãe, como ir ao supermercado, lavar roupas, louças e deixar algumas refeições preparadas ou congeladas para evitar qualquer outro tipo de demanda além da amamentação é importante.
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