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Vomitar sangue na gravidez pode ser hiperêmese gravídica: gravidade e como tratar

Notar a presença de sangue no vômito pode causar susto e preocupação em qualquer situação, mas no caso de uma gravidez, o sinal pode ser ainda mais alarmante para a gestante.

Afinal, procurar um médico, prestar atenção a possíveis sintomas que acompanham o problema e realizar exames é fundamental para identificar a causa e afastar riscos de saúde para a mãe e para o bebê.

Vômito na gravidez

(Crédito: pvproductions/freepik)

Enjoos e vômito durante a gravidez são bastante comuns, especialmente nos três primeiros meses de gestação.

A presença de sangue no vômito, no entanto, não pode ser considerada algo normal.

Vomitar com muita força ou várias vezes provoca ferimentos em pequenos vasos sanguíneos presentes na garganta ou no esôfago, que resulta em traços de sangue no vômito – neste caso, a presença de sangue costuma ser pequena e não como sangue vivo.

Mas isso é diferente de uma condição específica, que pode causar enjoos e vômitos excessivos durante a gravidez: a hiperêmese gravídica.

Hiperêmese gravídica: o que é

(Créditos: Freepik)

A hiperêmese gravídica (HG) é uma condição caracterizada por vômitos e náuseas intensas, persistentes e frequentes durante a gestação.

O problema pode causar diminuição de peso, desidratação e deficiência de nutrientes – já que a mulher acaba não ingerindo quantidades adequadas de alimentos e líquidos – se não receber acompanhamento médico e tratamento.

Normalmente, a grávida é mais afetada pela hiperêmese gravídica.

Porém, suas complicações podem, em alguns casos, acarretar em nascimento de bebê prematuro e em baixo peso da criança.

Como tratar

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Na grande maioria das vezes, a hiperêmese gravídica tende a desaparecer após a 12ª semana de gravidez se a mulher recebe tratamento médico, que, inicialmente, consiste no uso de remédios contra enjoo.

A gestante também pode ser orientada a realizar tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas, como acupuntura, por exemplo, além da manutenção de uma dieta saudável e cuidados com a hidratação.

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Apenas em casos extremos (e bem raros) em que não há previsão de reversão do quadro, a saúde da gestante fica tão debilitada que interromper a gravidez é a única saída.

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