A  depilação íntima, por se tratar de uma região do corpo muito sensível, precisa ser feita da forma correta para não haver riscos de irritações ou outros problemas. Veja algumas dicas da esteticista Penelope Beolchi, proprietária do Opa! Hair, em São Paulo.

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O mais importante é escolher o método correto. Para a região íntima, a melhor opção é a cera quente, que doi menos. Evite usar lâmina, que costuma causar alergias, cremes depilatórios, que podem irritar, e cera fria, que aumenta a dor.

As condições higiênicas da sala de depilação também devem ser observadas, bem como os itens utilizados (que devem ser descartáveis).

Evite se depilar sozinha em casa. Mesmo sendo possível, é arriscado, pois pode causar queimaduras e falhas.

No dia da depilação, a dica é aplicar um gel calmante na pele, o que ajuda a aliviar a irritação causada pela agressão.

Após a depilação, é recomendável não passar a mão sobre a área depilada, para evitar autocontaminação.

No dia seguinte, inicie uma rotina de hidratação e evite banhos muito longos e quentes, que desidratam a pele.

Outra recomendação é em relação às roupas, que devem ser de tecidos leves e naturais.

Para evitar a foliculite (pelos encravados ou pequenas infecções como espinhas, causadas por bactérias), o ideal é que a pele seja sempre hidratada, até mesmo antes da depilação.

Após três dias, faça uma esfoliação suave na região, para tirar o excesso de células mortas e também impedir a foliculite.

Prefira não retirar totalmente os pelos nas regiões mais próximas ao ânus e à entrada da vagina, pois eles são uma defesa natural do organismo. A dica é apenas apará-los.

Cuide da higiene local da forma correta, utilizando um sabonete com pH neutro, de glicerina ou sabonete íntimo.