Com a chegada da estação mais quente do ano, é preciso redobrar os cuidados com a exposição solar. Queimaduras, manchas, fotoenvelhecimento e câncer de pele são graves consequências que podem ser evitadas. Tudo por que a incidência de raios UVA, responsáveis pelo fotoenvelhecimento das células, e UVB, causadores das queimaduras de sol e câncer de pele, é mais intensa nessa época e em especial entre as 10h e as 15h.
Verão e cuidado com a cútis
Por esse motivo, a dermatologista Fabia Oppido Schalch explica que, no verão, até a indicação de tratamentos como os que preveem o uso ácidos mais fortes é interrompida, pois existe a possibilidade de irritação. Os tratamentos de consultório também ficam mais suaves por causa do risco da exposição solar.
“Como alternativa, são recomendados produtos com clareadores menos sensibilizantes”, explica a profissional. Pacientes com manchas de pele como os melasmas precisam ficar atentos com o uso dos filtros solares e adicionar mais antioxidantes aos tratamentos. Assim, se substitui a necessidade de aplicação de cosméticos de ação mais forte.
Além de alertar para a importância de se consultar um médico habilitado antes de adotar qualquer tipo de rotina dermatológica, a especialista revela que três tipos de tratamento são considerados menos agressivos para a pele no verão. Essas alternativas são:
- peelings físicos que fazem a esfoliação da cútis por ação mecânica, sem a aplicação de soluções químicas e ácidas;
- lasers menos agressivos, em aplicações rápidas e bastante localizadas (caso não seja possível adiar as sessões para uma estação menos quente);
- máscaras clareadoras que contenham substâncias mais leves como o ácido kójico que não causa irritabilidade e nem fotossensibilização no paciente.
Outras revelações sobre a pele:
- Espinha interna: Como tirar? Dermatologista ensina
- Conheça: Alimentos que ajudam na cicatrização da pele
- Piovani tem fibrose após gestação: Entenda o problema