A partir dos 50

Meio século de vida não é pouca coisa. Certamente ao chegar aqui você pegou sol até não poder mais, usou e abusou de maquiagens – muitas vezes inadequadas -, e derramou um bocado de lágrimas. Já deu para percebeu que o tempo é implacável. As conseqüências? Uma pele cansada. “Nesta fase observamos flacidez, além de grande perda do brilho e da elasticidade. É muito importante não descuidar das avaliações do dermatologista, que poderá diagnosticar e tratar precocemente lesões pré-cancerosas”, adverte Dra. Érica Monteiro.

Se o peeling aos 40 já era forte, agora, então, prepare-se! Dependendo do estado da pele, a recomendação é o peeling de fenol. “Não gosto, não faço, mas é uma solução. É apenas recomendado para peles extremamente ressecadas, com muitas rugas. Este peeling exige internação, anestesia geral, tem contra-indicações, e alguns riscos”, alerta a dermatologista Carla Sallet.

Para quem se cuidou ao longo dos anos, as soluções são mais brandas. “Os hidratantes nesta fase são importantíssimos. Se aos 25 se utilizava os a base de ácidos de frutas, aos 50 pode-se recorrer às isoflavonas – derivadas da soja -, ou aos de uréia. A uréia costuma ser recomendada para partes do corpo que estiverem com a pele extremamente ressecada, como os pés”, cita Dra. Carla.

É também nesta época da vida em que se começa a prestar mais atenção a uma outra parte do corpo: as mãos. “As manchas das mãos devem ser retiradas em qualquer idade, basta aparecerem. Mas é comum as mulheres se preocuparem mais com o rosto, e deixarem a pele das mãos expostas ao sol. Para tratá-las, existem três tratamentos: com laser, eletrocoagulação, ou ácido tricloracético em altas concentrações”, sugere Carla Sallet.