Por ser uma técnica invasiva, a carboxiterapia exige muito cuidado com a assepsia local, uso de agulhas descartáveis e luvas para evitar qualquer tipo de infecção e contaminação. No entanto, alguns efeitos colaterais das injeções de gás carbônico são inevitáveis.
Leia também:
Carboxiterapia reduz celulite e melhora flacidez da pele
Mitos e verdades sobre celulite
Carboxiterapia capilar
O dióxido de carbono (CO2) é um gás considerado não-tóxico, mesmo em doses elevadas. Por isso, tem riscos e efeitos colaterais mínimos. Ele é vinte vezes mais solúvel no sangue do que o oxigênio, e tem uma alta propagação ao redor do local da injecção, entre dez e vinte centímetros, o que exige menos aplicações que outros compostos.
Efeitos colaterais da carboxiterapia
Algumas mulheres relatam uma sensação de formigamento quente ou frio durante ou logo após o procedimento de injeção de CO2. A sensação de peso ou desconforto na área pode durar até quinze minutos depois. Alguns hematomas e infecções menores podem aparecer pelo fato da barreira da pele ser perfurada. Como ocorre um processo inflamatório, edema (inchaço), calor local e um pouco de dor é esperado.
Quem deve evitar o tratamento?
A carboxiterapia só é indicada para pacientes que são saudáveis. Mulheres que sofrem de insuficiência renal (dos rins), cardíaca e hepática (do fígado), respiratória, diabetes, câncer, distúrbios circulatórios, epilepsia, asma ativa e infecções na área a ser tratada não podem ser submetidas a esse tratamento. As grávidas e lactantes também não devem jamais fazer o procedimento.
Outra contraindicação é para quem sofre com qualquer sintoma do resfriado, como febre, tosse e dificuldade ao respirar. E ainda, mulheres durante seu ciclo menstrual não devem fazer aplicações de CO2.