Cinco melhores tratamentos para estrias

Muitas mulheres abominam a celulite e tentam se livrar dos buraquinhos de todas as formas. Parece que não existe nada pior quando o assunto é beleza, mas para a grande maioria das meninas, há sim: as estrias! Quando os tão temidos risquinhos surgem na pele, o desespero é iminente e a grande dúvida é: como acabar com eles?!

Leia também

Famosas também têm celulites: veja galeria com flagras

Estrias não devem ficar expostas ao sol para evitar manchas na pele

Musculação pode causar estrias se feita da maneira errada

Nem tudo está perdido! Alguns tratamentos para estria são capazes de acabar com elas ou, em alguns casos mais avançados, ao menos suavizar as marcas. Se você também quer se ver livre desse mal, conversamos com o médico Cristiano Ribeiro Velasco, responsável pelo Centro de Laser e Dermatologia do Hospital Daher, e ele indica os cinco melhores métodos para exterminar essa poderosa inimiga!

Radiofrequencia Fracionada – É considerado o padrão ouro hoje no tratamento das estrias na Europa. Essa nova tecnologia utiliza eletricidade através da Radiofrequência Subablativa Fracionada. A energia consegue penetrar de forma mais homogênea e profunda na pele, atuando na renovação até a derme, sem machucar tanto a superfície, como acontece nos casos de alguns lasers. Dessa forma, abaixa o relevo da estria e deixa a pele com textura mais lisa e mais firme. Por ser eletricidade que conduz de um polo para outro, pode ser utilizado em todo tipo de pele, independente da presença da melanina, o que não acontece com os lasers que dependendo do tipo de pele (moreno ao negro) tem risco aumentado de manchar a pele. Apresenta ótimos resultados, chegando às vezes até a 90% de eficácia, com baixíssimo risco de complicações, e as mesmas quando ocorrem, são passageiras. O tratamento varia de três a cinco sessões, sendo realizada uma por mês. Contraindicado para grávidas. Os resultados começam a ser vistos a partir da segunda sessão.

Hidratantes com ácido retinoico são importantes para gerar colágeno e evitar estrias (Créditos: Shutterstock)

Laser Ablativo Fracionado CO2 – O uso do laser pode ser dado em ambas as fases da estria: tanto avermelhadas, quanto brancas. No caso da fase avermelhada, ele provoca fechamento dos vasos sanguíneos de pequeno tamanho e estimula a produção de colágeno na área, dando aspecto mais natural à pele e diminuindo o tamanho das estrias. Quando já está na fase esbranquiçada, ele também atua na formação de colágeno, mas agora aproximando as bordas da estria e preenchendo as mesmas. O laser de CO2 provoca evaporação da área onde aplicada como se fossem várias agulhas entrando na pele, e esses micropontos vão sendo eliminados pelo organismo, que nessa área produz nova colageneses (produção de colágeno), ajudando assim a suavizar as estrias, o que contribuirá para torná-las muito menos evidentes. Contraindicações do lasers de CO2: grávidas, pessoas em tratamento com isotretinoína, com herpes em atividade,  pacientes com sensibilidade à luz (por exemplo os portadores de Lúpus e Pênfigo), pacientes em tratamento imunossupressor (como quimioterapia ou radioterapia), lesão pigmentar suspeita e com histórico de problemas de cicatrização (formação de queloides e  hiperpigmentação, sendo esse ultimo mais frequente o escurecimento da área). Como o laser de co2 pode provocar alteração na pigmentação, é contraindicado o uso também para pacientes com fototipos mais altos, ou seja, com pele morena escura ou negra. A quantidade de sessões é variável, sendo necessário normalmente cerca de cinco sessões, que podem ser mensais. O grau de satisfação dos pacientes vai de regular a bom. Quando o laser é associado a outras terapias, como cremes a base de ácidos, este resultado se torna potencializado e a chance de sucesso aumenta muito.

Subcisão – O que se realiza é a separação do tecido da pele na área afetada a partir do tecido mais profundo da estria, com uma agulha especifica. Com isso, o sangue e as células da coagulação e da cicatrização, no âmbito da área afetada, causam uma cicatrização nova da lesão para nivelar e deixar mais homogêneo com o resto da área da pele. Deve ser associado a outras técnicas para melhor eficácia. Existe o risco de hiperpigmentação (escurecimento da área), tendo que posteriormente tratar isso. Uma vez que a pele se estabiliza, podem ser também utilizados tratamentos complementares. Deve ser feita de uma a três sessões, que não devem se repetir em menos de dois meses na mesma região da pele.

Microdermabrasão ou peeling de Cristal – Este tratamento tem como função eliminar a camada superficial da pele, de uma forma suave, com isso, leva à regeneração das células da região. A pele será lixada através de cristais de oxido de alumínio. Coadjuvante no tratamento das estrias, com resultados pobres quando utilizado sozinho. Se a profissional que realizar o procedimento passar do ponto pode deixar marca na área, por isso é importante buscar bons médicos. O número de sessões é variável, mas é costumeiro se realizar mensalmente por uns cinco meses.

Cremes com hidratante e ácidos como o retinoico – Não é a terapêutica mais eficaz, mas pode ajudar como completo importante no tratamento, já que ajuda na hidratação e faz com que a pele se renove mais rapidamente, estimulando a produção de novo colágeno. O tratamento com cremes é demorado e os resultados se percebem após quase um ano de uso.

Como surgem as estrias? Essa e outras dúvidas são respondidas no vídeo, assista!