A psoríase do couro cabeludo, doença de pele crônica autoimune – em que o organismo ataca a si próprio, e uma das formas mais comuns de psoríase – já atinge 3% da população mundial, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Essa doença não contagiosa pode ser recorrente, porém a falta de informação ainda faz com que ela seja facilmente confundida com outros tipos de patologias da pele, como alergias, caspa e micoses, o que gera diagnóstico e tratamento errôneos.
Psoríase não é caspa e nem alergia
Ao contrário da caspa, que afeta quase todo o couro cabeludo, a psoríase forma placas muito diferentes, que se estendem até a testa. Porém, além de deixar algumas áreas livres da textura, pode aumentar a sensibilidade da pele da cabeça.
De acordo com a médica especialista em cabelos Cristiane Câmara Alves, a psoríase é uma doença de pele bastante comum, que se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente com placas. Essas placas aparecem com maior frequência no couro cabeludo, cotovelos e joelhos, e também pés, mãos, unhas e até a região genital.

Segundo ela, mesmo a psoríase do couro cabeludo pode afetar além da cabeça, as orelhas, a nuca, a testa e a linha do cabelo. O estresse e depressão são os mais importantes fatores desencadeantes desse quadro. O aspecto emocional influencia diretamente nas crises, ou seja, aumento e proliferação das lesões, além da coceira.
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