Todo e qualquer tipo de espinha aparece por causa de uma oclusão. Ou seja, uma obstrução do ducto que faz com que a secreção sebácea do pelo fique presa. “Quando, por conta do fechamento desse orifício, o sebo fica retido na pele, acaba criando um encistamento. Ou seja, a formação de um cisto, que dá origem à espinha interna”, explica o dermatologista Dr. Alberto Cordeiro.
Espinha interna: o que não fazer
No caso das espinhas internas, o sebo obstrui completamente a sua passagem do folículo para a pele. Não há saída, justamente, por causa da oclusão do orifício que configura o quadro de acne. Porém, pode haver também a presença da bactéria que provoca a inflamação do local com pus e dor.
Por esse motivo, os três conselhos do especialista são: não mexer, não apertar e não furar. “De jeito nenhum para não piorar a inflamação, o inchaço e o aspecto da espinha”, recomenda Codeiro.
Mulheres que tentam disfarçar a espinha interna com uso de maquiagem podem piorar o quadro, porque podem obstruir ainda mais o folículo. Se não puder evitar, use um bom demaquilante para tirar completamente qualquer resíduo depois.
O que fazer para tratar espinha interna
O médico explica que apenas aconselha o uso de sabonete para pele oleosa ou algum com propriedades secativas. “Em caso de processos inflamatórios muito intensos, costumo receitar algum antibiótico ou ácidos salicílico e retinoico para realmente secar a espinha interna“, afirma.
A recomendação é lavar o rosto duas vezes por dia com sabonete específico para seu tipo de pele, de manhã e à noite. Além disso, o dermatologista também indica esfoliar a cútis uma vez por semana.
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