Conhecer o mundo gastando pouco e fazendo muitos amigos parece utopia, mas não é. Para os milhões de alberguistas em todo o mundo, é a mais pura realidade. Mas para muita gente, esse tipo de hospedagem ainda é vista com certo preconceito, especialmente porque no Brasil o termo albergue é muito usado para locais que recebem pessoas que vivem nas ruas e não têm para onde ir.
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A ideia dos hostels (nova denominação para os albergues da juventude) é oferecer acomodações de qualidade a baixos preços. São viajantes de todas as idades, incluindo famílias, que podem se hospedar em quartos individuais, para casais ou coletivos. Os albergues também oferecem opções de serviço de cozinha e lavanderia à disposição de todos e alguns possuem áreas coletivas de lazer, com TV, jogos, biblioteca, bar e piscina.
É claro que nem todos os que anunciam essas vantagens realmente as possuem. Por isso, antes de fazer uma reserva, é importante tomar alguns cuidados de segurança. O primeiro passo é verificar se o local faz parte de uma rede de albergues, como é o caso da Hostelling Internacional.
Os albergues da rede Hostelling Internacional são regidos por premissas básicas de segurança, higiene, conforto, hospitalidade, bom preço e respeito ao meio ambiente. Os aposentos são separados por sexo e todos contam com armários e cadeado. Uma das grandes vantagens é que o clima descontraído dos albergues favorece a integração entre os hóspedes. E como há pessoas de diferentes nacionalidades e culturas, é possível até mesmo aprimorar idiomas. Além disso, os valores de diária de um hostel são equivalentes, em média, à metade do preço de um hotel econômico, e variam de acordo com a época e a cidade. Capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, são mais caras. E se a ideia é continuar a viagem, não vai faltar gente para sugerir os melhores lugares e o roteiro ideal, com informações mais atualizadas do que muito guia turístico, porque em um hostel o que as pessoas geralmente mais gostam, querem e fazem é viajar!
