Justiça de Goiás proíbe lives da Wepink para venda de produtos: entenda o caso

Justiça de Goiás proíbe lives da Wepink para venda de produtos: entenda o caso

Para voltar com as transmissões ao vivo de vendas, a Wepink deve comprovar que tem estoque para atender aos pedidos

A Justiça de Goiás determinou que a Wepink suspenda as lives de vendas até comprovar que tem estoque suficiente para atender aos pedidos. 

A medida atende a uma ação do Ministério Público do Estado contra a empresa e os sócios, entre eles a influenciadora Virginia Fonseca.

Motivo da ação

A ação contra a WePink foi motivada por conta de problemas no atendimento ao cliente e descumprimento de promessas feitas nas lives. 

De acordo com a decisão, há número alarmante e crescente de reclamações de consumidores:

  • ◆ Atraso na entrega dos produtos comprados durante as lives.
  • ◆ Impossibilidade de reembolso.
  • ◆ Dificuldades para entrar em contato com a empresa.
Socios Wepink
Virginia com os sócios Thiago Stabile e Chaopeng Tan (Crédito: Reprodução/ Instagram @wepink.br)

O documento do Ministério Público também diz que a Wepink teria impulsionado suas vendas com a grande exposição pública de Virginia Fonseca, que “realiza transmissões ao vivo e campanhas promocionais com descontos expressivos, incentivando compras impulsivas e criando sensação de urgência entre consumidores”.

Lives podem voltar

A Wepink pode voltar com as transmissões ao vivo de vendas se comprovar documentalmente a existência de estoque suficiente para atender aos pedidos.

Em até 30 dias, a empresa também precisa criar um canal de atendimento humano, não automatizado, acessível por telefone e outros meios, com resposta inicial obrigatória em até 24 horas.

Além disso, deverá ainda divulgar informações claras sobre os direitos dos consumidores e os procedimentos para cancelamentos, trocas e reembolsos.

Uma audiência de conciliação foi marcada para 9 de dezembro de 2025, onde a empresa e o Ministério Público poderão chegar a um acordo.

A reportagem entrou em contato com o setor jurídico da Wepink, mas não obteve retorno. A empresa não se pronunciou publicamente sobre a decisão.

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