Criado para ser calçado do exército, os creepers foram foram vistos pela primeira vez em 1945, usados por soldados na Segunda Guerra Mundial. Logo depois, em 1950, ganharam as ruas e o cenário undergroud, atravessando as décadas de 60, 70, 80 e 90 no figurino de skinheads, punks e góticos.
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Recentemente, apareceu em vários desfiles de marcas famosas, como Chanel, Dior e Prada e conquistou as fashionistas. Mas o sapato é polêmico. “Eles são tendência no Brasil, especialmente entre as mulheres com mais estilo e personalidade e as fashionistas. Mas, por ser um sapato ‘esquisitinho’, ainda traz certo receio para algumas mulheres de como usar. Alguns são realmente estranhos, mas já é possível encontras diversos modelos bonitos e coloridos”, explica a personal stylist Valquíria Silva.
Ela diz que o creeper é um calçado democrático. Por se assemelhar a um tênis, pode ser usado com as mais diferentes combinações, desde o básico jeans e camisa, até minissaia e shorts com t-shirts divertidas, além de vestidos que não ultrapassem a altura dos joelhos ou peças em alfaiataria. “Prefira roupas mais leves e com caimento no corpo, não faça um look todo justo”, aconselha.
O creeper pode ser usado no dia a dia, em ocasiões informais, como festas com amigos, passeio, e até mesmo para alguns ambientes de trabalho que não exijam formalidade. A escolha vai de acordo com o estilo de cada um e com a ousadia para usar. “Minha dica é optar por um colorido com tom pastel, por ser mais fácil e discreto na hora de combinar”.
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