Após nove meses de gravidez, o bebê chega ao mundo e descobre que há muita coisa para desvendar além daquela escuridão do útero materno. No entanto, seu sistema visual, ainda prematuro, impede que ele enxergue os objetos com riqueza de cores e nitidez. A musculatura ocular em desenvolvimento não permite que o recém-nascido foque os objetos e, até o terceiro mês de vida, ele só é capaz de diferenciar o claro do escuro, como se o mundo fosse preto e branco. A cada dia sua visão vai se aprimorando e apenas aos cinco anos ele passa a enxergar tudo como um adulto.
De repente seu bebê começa a ficar enjoado, choroso, não consegue dormir e também não te deixa sossegar. Aparentemente não parece nenhuma doença ou uma gripe mais forte. Talvez esteja com rotavírus e aí é preciso cuidado: ele é considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo. O mais preocupante é que os casos mais graves ocorrem em crianças de até dois anos de idade. Fique atenta!
O choro é uma das principais ferramentas de comunicação da criança antes que ela seja capaz de dizer o que está sentindo com palavras. Mas nem sempre decifrar o que as lágrimas querem dizer é uma tarefa fácil. "O choro pode indicar qualquer desconforto: frio, calor, fome, excesso de barulho ou de luz. E ainda que existam diferenças de ritmo, intensidade e freqüência entre os choros de dor e os demais, adivinhar o significado de cada um não depende apenas de suas características acústicas mas de todo um contexto, tal como a rotina e o horário, algo que apenas o conhecimento mútuo entre mãe e bebê poderá desvendar", esclarece Erika.
Diante da prateleira é quase impossível não ficar perdida. São tantas opções, tamanhos, estampas e materiais que a tarefa aparentemente simples de escolher uma fralda para o pimpolho pode ser tornar complexa. E, como é só a partir dos 18 meses de vida que a criança dá início ao uso do "troninho", até lá você se verá num mar de fraldas a cada dia e precisará aprender a fazer boas compras. Do contrário, o neném poderá sofrer com assaduras, coceira e alergias que tirarão o seu descanso e o conforto do pequeno.
Depois de noves meses de cuidados para que o pequeno chegasse ao mundo de forma saudável, é hora de levá-lo para casa. E agora? Dar o primeiro banho sozinha num ser tão pequenino e frágil pode gerar uma certa insegurança. Será que a banheira é segura, que cosmético usar, como proceder durante o banho e fazer desse momento um instante de divertimento e troca de carinhos?
Para auxiliar a mãe no diagnóstico, alguns sintomas sentidos por ela podem denunciar que o baixinho está com pressa de chegar ao mundo. "Contrações a cada dez minutos, sangramentos, cólicas fortes e perda de líquidos são indícios do trabalho de parto prematuro", exemplifica Renato. Exames como a medição do colo do útero e a dosagem de fibronectina fetal também podem denunciar esse desfecho. "A fibronectina é uma glicoproteína que, detectada na secreção vaginal, aponta chances de parto prematuro dentro de sete dias ou antes da mamãe completar 34 semanas de gestação", revela Graziela.
É verão! Tempo de férias, passeios e viagens! É hora de deixar as crianças ao ar livre. Piscinas, praias, campos, fazendas e pracinhas são os programas preferidos delas. No entanto, toda essa exposição acaba abrindo campo a um inimigo da saúde: as parasitoses intestinais.
Muita gente não sabe a importância de se alternar a posição do apoio para a cabeça do bebê enquanto ele dorme. Deitá-lo sempre da mesma forma pode provocar uma deformação no crânio, a plagiocefalia posicional.
Item obrigatório para a mãe moderna, as fraldas ganham em praticidade, mas todo cuidado é pouco para evitar que causem assaduras no seu bebê. O uso prolongado delas pode gerar um processo inflamatório, ao manter, durante muito tempo, a pele da criança em contato com resíduos de urina e fezes. Para evitar o problema, o pediatra Paulo Fontella Filho faz uma recomendação. “A maioria das fraldas apresenta ventilação inadequada, e isso facilita o aparecimento de lesões. Mas já que deixar de usá-las o tempo inteiro é inviável, o ideal é que durante alguns períodos do dia a criança fique sem fralda, para que a pele possa respirar”, explica.
Bebês prematuros precisam de cuidados especiais. Por isso, uma avalanche de dúvidas e inseguranças povoa a cabeça das mães – principalmente nas de primeira viagem. Mas a falta de informação e a ansiedade se revelam problemas muito maiores do que a chegada precoce do filho.
Além da orientação e avaliação médica, que é sempre importante, outros cuidados devem ser tomados antes de deixar seu filhote cair na água e virar peixinho. Verificar a estrutura da academia e informar-se sobre a qualidade da água da piscina é essencial. "O ideal é que a água esteja salinizada, pois assim ela permanece clorada 24 horas por dia, livre de bactérias", indica Eunice Marzzitelli. Quanto à profundidade da piscina, o estabelecimento deve contar com degraus e plataformas para que a criança possa apoiar os pés, ou, então, um tanque específico para os pequenos: "Para maior conforto das mães, a piscina não deve ultrapassar os 95 cm de profundidade", aconselha o professor Fontanelli.
Sendo muito fina, a pele do bebê absorve facilmente as substâncias, inclusive as tóxicas. O dermatologista alerta: "Por ser uma pele sensível, com maior capacidade de absorção e ainda com dificuldade de metabolizar algumas substâncias químicas em contato com ela, deve-se evitar a aplicação liberal de produtos", afirma Rubens Leite, que recomenda apenas cremes, xampus e sabonetes cujos rótulos indiquem especificamente a possibilidade de utilização para crianças. "A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fiscaliza de forma eficaz estes produtos e a sua liberação somente é realizada após a comprovação de adequação à pele do bebê. Desta forma, produtos que não estão especificados para uso infantil, mesmo que sejam considerados neutros ou para pele sensível, devem ser evitados", indica o dermatologista.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que o leite materno seja mantido na alimentação da criança até os dois anos. Mas, nesta fase, segundo o Dr. Eduardo, o cardápio - não exclusivamente à base de leite - deve incluir sucos, papas de frutas e "mingaus de prato", nos quais podem ser acrescentadas algumas farinhas. A complementa que a adoção dos mingaus deve ser eventual e somente para a criança que não mama mais no peito. O neonatologista complementa que além de melhorar o paladar e aumentar o valor calórico, esse incremento pode ser útil quando um bebê de sete meses, por exemplo, não tem o aumento de peso que vinha apresentando até passar para outras dietas que não o leite materno.
Depois de toda esse processo seletivo o que os pais querem é a tranqüilidade de saber que seus pimpolhos estarão em segurança, tanto física quanto psíquica. Diante de tantas notícias de maus tratos é imprescindível que os pais estejam ainda mais atentos ao comportamento da criança. "O melhor é não ter dúvidas. Os pais devem sempre mostrar que estão interessados e envolvidos em saber o que acontece com a criança. E é importante que diante de uma desconfiança, os pais não percam tempo até chegarem a alguma conclusão. É preciso agir rápido", argumenta Doris Barg, idealizadora e psicanalista do Projeto Mammy To Be. Ângela Correa é mais enérgica: "Quando os pais desconfiam do comportamento da babá, o melhor é mandar embora. Os pais não podem pôr seus filhos em risco. É preciso verificar, mas sem expor a criança", afirma.
Diferentemente do que aconteceu com a advogada Cláudia Martins, 41 anos, mãe da Clarinha, hoje com quatro anos. "Meu marido ficou comigo durante uma semana. Depois teve que viajar e aí foi dureza. Encarei a responsabilidade no início, praticamente, sozinha", lembra. Sozinha fisicamente, pois no telefone esteve sempre perto da irmã. "Ah, eu ligava para saber se determinadas coisas eram normais. Tipo o cocô verde! Eu não sabia que saía daquela cor. Liguei para a minha irmã, perguntei, e ela me tranqüilizou".
Após meses de cuidados exclusivos com o seu pimpolho, é hora de voltar ao trabalho. Mas nem sempre é possível contar com parentes e amigos para cuidar do bebê. Contratar uma babá passa a ser uma boa alternativa. No entanto, deixar aquela criaturinha ainda tão frágil nas mãos de uma pessoa desconhecida não é uma tarefa fácil... Para não se arrepender mais tarde, é preciso que os pais tenham certeza da decisão pela babá e a escolha deve seguir critérios minuciosos, já que a troca constante de babás não é benéfica para o emocional da criança.