Mais do que minutos, especialista explica que a sintonia entre os parceiros é um dos fatores que mais importa durante o sexo
Você já se perguntou quanto tempo “deveria” durar uma relação sexual? Se sim, saiba que essa é uma dúvida comum, mas, principalmente, que não há uma resposta única.
De acordo com a sexóloga e CEO da Intt Cosméticos, Stephanie Seitz, não existe um tempo certo para o sexo.
Sexo é mais do que penetração

Partindo da premissa de que cada casal – seja heterossexual ou homossexual – é único, se torna impossível reduzir a relação sexual a números. Isso, segundo Stephanie Seitz, é ignorar o que realmente importa.
“Cada encontro acontece de um jeito. Quando a gente olha só para o tempo de penetração até ao orgasmo, algumas pesquisas mostram uma média entre 5 e 15 minutos. Mas isso não define se o sexo foi bom ou ruim”, afirma.

Isso porque o conceito sexo está longe de ser resumido a apenas penetração. Há casais que preferem encontros mais longos e tranquilos, enquanto outros gostam de algo mais intenso e rápido.
O que influencia a duração do sexo?
“O que realmente importa é: teve prazer? Teve conexão? Teve satisfação para os dois? É isso que define uma boa relação sexual. Não o tempo no relógio”, pontua a especialista.

A duração de uma relação sexual pode variar bastante. E isso depende de uma combinação de fatores físicos, emocionais e de relacionamento.
Entre os fatores físicos, Seitz cita:
- Idade;
- Nível de energia;
- Saúde geral;
- Desequilíbrios hormonais;
- Sensibilidade;
- Uso de medicamentos.
Já os fatores emocionais e psicológicos também têm importância:
- Ansiedade (especialmente a de “ter que performar”);
- Insegurança com o próprio corpo;
- Estresse;
- Medo de falhar;
- Pressão para gozar rápido ou “demorar muito”.
E, claro, o fatores sobre o relacionamento entre os parceiros conta muito:
- Conexão;
- Confiança;
- Comunicação;
- Sintonia;
- Intimidade.
“Quando o casal está conectado, relaxado e sem pressão, o sexo flui naturalmente. Às vezes é mais longo, às vezes é mais curto. Mas ambos podem ser incríveis”, ressalta Seitz.
Duração não é sinônimo de qualidade

No fim das contas, o tempo não deve ser o foco, já que a chave é entender que duração não define qualidade.
“Sexo não é competição, não tem meta. É sobre prazer compartilhado, presença e entrega. O que existe é o que funciona para vocês naquele momento”, finaliza a especialista.






