Quatro hormônios são os responsáveis pela sua alegria de viver: endorfina, ocitocina, serotonina e dopamina.
Esse “ quarteto da felicidade”, segundo especialistas, é capaz de trazer equilíbrio para nossas emoções. Mas, para se ter um “cérebro feliz”, é preciso “provocar” estes hormônios e desencadear seus efeitos em nosso próprio organismo.
Hormônios da felicidade: como estimular

Endorfina
A endorfina é um neurotransmissor que traz sensação de bem-estar, reduz o estresse e melhora o humor.
É por causa dela que praticantes de corrida são considerados mais felizes.
A liberação de endorfina também faz outra atividade física muito mais interessante ser o motivo da nossa felicidade: ela é um dos sete sinais do corpo que mostram como sexo faz bem à saúde.
Outra forma curiosa de estimular a produção de endorfina, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford (Reino Unido), é assistir a filmes tristes.
Tudo porque, segundo o líder da pesquisa Robin Dunbar, “parece que nossa afinidade com o drama gera um sentimento de ligações sociais”.
Serotonina
A serotonina também mexe com nossas emoções, equilibra o sono e alivia a dor; por isso, desníveis em nosso organismo podem provocar alterações de humor.
Neste caso, a natureza pode dar uma ajudinha: consumir banana, aveia e folhas verdes escuras, entre outros alimentos ricos em triptofano (um aminoácido essencial para produção de serotonina) promove melhora no seu humor.
É bom, ainda, você prestar atenção no seu intestino: o pesquisador Mark Lyte, que estuda o intestino e a mente há 30 anos, identificou que mais de 80% da produção corporal de serotonina vêm do intestino.
Dopamina

Atuando na sensação do prazer, a dopamina é mais um elemento químico nesta equação da felicidade. Do lado da ocitocina, ela é um dos hormônios liberados quando você está apaixonado (logo, esta é uma das recomendações para curtir o efeito).
Também está associada a sexo e alimentos saborosos – ou seja, elementos que podem ser motivo de prazer de alguém.
Para tentar elevar os níveis de dopamina de uma forma sintética (mas, menos destrutiva), foram criados fones de ouvido que estimulam a região do cérebro que libera a dopamina. Já pensou?
Ocitocina

Ah, a ocitocina. O hormônio do amor é o grande responsável pela conexão entre as pessoas. Tanto que tem papel fundamental durante o parto, para fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê.
Por isso, uma boa dose de contato físico, como o abraço, pode ter um poder muito maior do que você imagina, em qualquer tipo de relação.
“A ocitocina e seus receptores parecem manter a posição de liderança entre os candidatos para a formação de ‘felicidade’. Se não ‘felicidade’, pelo menos parece ser um composto do cérebro importante na construção de confiança, que é necessária no desenvolvimento de relações emocionais e nos vínculos sociais”, afirma o obstetra e ginecologista indiano Navneet Magon em seu estudo A história do orgasmo de ocitocina: Amor, luxúria e trabalho.
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