Joaquim Lopes e Marcella Fogaça sobre gêmeas prematuras: “Só sabe quem passou”

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Pais de gêmeas nascidas de um parto prematuro, Joaquim Lopes e Marcella Fogaça foram alguns dos famosos que abordaram o tema na última quarta-feira (17).

Em razão do Dia Mundial da Prematuridade, eles relembraram a chegada das filhas e a espera até poderem pegá-las no colo.

Joaquim Lopes e Marcella relembram parto prematuro

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“Quando soubemos que seria o caso das nossas filhas ficamos muito assustados, pra usar uma palavra leve. Foi bem difícil. O que significaria isso pra elas?”, escreveu Joaquim Lopes sobre descobrir que as filha nasceriam em um parto prematuro. Segundo o ator, ele chegou a desejar poder trocar de lugar com as filhas, assim como ainda cogita a cada dor que as gêmeas sentem.

Ele ainda se lembra com muita emoção dos dias que sucederam a chegada das pequenas. “Foram 27 dias na UTI. Toda vez que escrevo ou falo essa última frase minha garganta da um nó e meu olho enche de água… Só sabe quem passou. Não tem jeito de explicar a impotência da visão de uma incubadora”.

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Em seu texto dedicado a falar de um tema tão delicado, Joaquim agradeceu aos profissionais que cruzaram o caminho de sua família, a quem ele chamou de anjos. “Tenho uma dívida eterna de gratidão com todas vocês que alimentaram minhas filhas com amor e nos deram esperança de que tudo ficaria bem!”

O ator mandou também uma mensagem de muito apoio aos pais que estão passando pela mesma situação. “Tenham fé! E confiem na força das suas guerreiras e guerreiros. Eles já são INCRÍVEIS e já nasceram lutando. Eles precisam do nosso amor e da nossa coragem!”

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Marcella Fogaça, por sua vez, optou por compartilhar com os seguidores um momento bastante emblemático. “Essa foi a primeira vez que peguei minhas filhas nos braços ao mesmo tempo. Tive que esperar quase uma semana. Não existem palavras pra descrever o que eu senti. Talvez algo como ‘eu estava em mil pedaços e nesse exato momento me juntei em 3 pra ser inteira de novo'”, refletiu.

A cantora contou que ser mãe de prematuro é desconstruir expectativas. “A gente aprende que não tem controle de nada, mas tem muita fé de que o Universo sabe o que faz. A gente tem MUITA fé. Nada te prepara para não receber sua cria no colo depois que ela sai de dentro você. É um vazio visceral”, completou.

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“Ser mãe de prematuro é entender e sentir o tempo literalmente na ponta dos dedos. Esperar a ronda, ir de 2 em 2 horas no lactário, esperar a pesagem a noite, comemorar 10,30,50 gramas. Mais um dia é menos um dia”, afirmou.

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