
Você sabia que Aids e HIV são coisas diferentes? E que o número de infectados com a doença sofreu um aumento no Brasil nos últimos anos?
A Aids aterrorizou o mundo nas décadas passadas e hoje em dia se fala muito pouco sobre ela, mas a doença continua presente, envolta em tabus e falta de informação.
Entenda mais sobre a doença com estes 5 fatos que você deveria saber sobre o vírus HIV e a Aids.
1. Aids é diferente de HIV

Aids é o estágio avançado da doença, em que a pessoa perde muito peso e tem feridas pelo corpo, aspecto que acabou ficando estigmatizado no passado, quando doença era mortal, e perdura até hoje gerando muito preconceito. Um portador do vírus HIV não necessariamente tem Aids.
2. A doença cresce no Brasil

Depois de descoberta da Aids e das inúmeras campanhas de prevenção, houve uma queda mundial nas mortes pela doença, que segue até hoje, exceto no Brasil e alguns países da America Latina. Em 2014, foi registrado um aumento de 11% no número de infectados no Brasil. Acredita-se que isto se deve ao fato de, atualmente, a doença ser controlável, com tratamento gratuito disponível. O brasileiro está encarando a Aids com negligência.
3. Existe uma pílula do dia seguinte anti-HIV

Ela existe e se chama PEP (sigla em inglês de profilaxia pós-exposição sexual) e está disponível desde 2010 para qualquer um que se exponha a uma situação de risco como abuso sexual ou rompimento da camisinha, por exemplo. O paciente tem até 72 horas para ir a um posto de saúde especializado e recorrer ao PEP. Isto não quer dizer que o PEP substitui o uso da camisinha e possa ser usado com frequência, ainda mais porque as consequências do uso frequente em HIV negativos é desconhecida.
4. Tabu sobre as formas de transmissão

Pode parecer redundante, mas existem muitas pessoas que acreditam que não podem beijar, abraçar ou estar perto de um soro-positivo quando ele espirra.
O vírus só é transmitido por relações sexuais sem uso de preservativo, transfusões de sangue, agulhas compartilhadas e tudo o que fizer com que o sangue de um portador do vírus entre em contanto com o sangue de outra pessoa. Portanto, se um soro-positivo se machucar e acabar sangrando, não hesite em ajudá-lo, nada vai acontecer. A menos que você faça um corte na sua pele e deixe o sangue contaminado com o vírus entrar em contato com o seu sangue.
5. A carga viral

A carga viral é a quantidade de cópias de vírus presente no sangue do portador de HIV. Com o uso correto de medicamentos, a carga viral pode ficar indetectável no sangue e a chance do soro-positivo transmitir o vírus é em torno de 96% menor.