Que mãe não deseja ver seu filho crescendo e amadurecendo forte, saudável e com um futuro promissor pela frente? Só que não estamos numa época de “vacas gordas” e a realidade econômica nos impede de prever os dias que virão. Pensando nisso, muitas instituições têm oferecido planos de previdência… infantis! Isso mesmo, porque desde cedo você deve se preocupar com os estudos do seu pimpolho, o intercâmbio que ele fará quando completar 18 anos, os cursos de línguas estrangeiras que precisará para obter o emprego dos sonhos etc etc etc.
“O plano de previdência jovem vem atender a uma necessidade atual dos pais. Com o mercado de trabalho cada vez mais exigente e a vida mais difícil, a maior preocupação de quem tem filhos diz respeito à estruturação financeira que garanta a melhor educação para as crianças. Hoje, não basta curso superior, a qualificação exige maior aprofundamento, e tudo isso custa dinheiro”, explica Lúcio Flávio Conduru, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência.
O plano de previdência, além de garantir o curso, a viagem e o que quer que os pais tenham planejado para essa criança, também serve para introduzir nela, desde pequena, uma cultura de poupança
Por isso, para um investimento a longo prazo, os planos de previdência infantil se apresentam como uma boa solução. Os pais ganham em tranqüilidade e as crianças asseguram um aprendizado para o futuro. “Infelizmente, não existe nas escolas uma disciplina que ensine a criança a economizar e investir. Logo, o plano de previdência, além de garantir o curso, a viagem e o que quer que os pais tenham planejado para essa criança, também serve para introduzir nela, desde pequena, uma cultura de poupança”, argumenta Lúcio.
Mas diante de tantos nomes estranhos – PGBL, taxa de carregamento, VGBL, prazo de carência, fundos multimercado -, a tarefa de garantir o futuro do pequeno pode soar complicada. Por isso, o Bolsa de Bebê correu atrás dos especialistas e esclareceu as dúvidas mais freqüentes sobre o assunto. Confira:
1) Quando contratar um plano de previdência?
“Não existe um época mais adequada para se contratar. Ele pode ser iniciado antes mesmo do nascimento da criança. Portanto, a decisão depende da necessidade e da capacidade de poupança dos pais”, afirma Lúcio. De qualquer forma, “por ser um investimento de médio e longo prazo, quanto mais cedo se iniciar os pagamentos, mais fácil será atingir os objetivos e menor será a contribuição mensal necessária para acumular a reserva desejada”, completa Fábio Morita, diretor da Porto Seguro Vida e Previdência.
2) Quais planos têm sido oferecidos?
Atualmente, os tipos de previdência infantil mais comercializados no mercado são o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). “Os planos do tipo PGBL oferecem ao participante a vantagem de deduzir suas contribuições do Imposto de Renda (IR) em até 12% da sua renda bruta anual. Já o VGBL é indicado para as pessoas que utilizam o formulário simples na declaração anual do imposto de renda e não necessitam de valores para dedução no imposto”, explica Fábio. “O VGBL tem IR, mas só na época de acumulação e quando o beneficiário for resgatar o dinheiro”, ressalva Lúcio.