
Aplaudimos para mostrar ao artista que gostamos da sua atuação, por exemplo. Aplaudimos como uma reação incontrolável de satisfação natural, para transbordar o entusiamo. Um vídeo do canal Vsauce fez a mesma pergunta e deu uma explicação bastante convincente: o aplauso é uma forma social de reconhecimento. Mas o aplauso não foi uma reação natural gerada por um artista de alto nível. Ele foi imposto socialmente e chegou a ser até dever cívico no início do século.
O aplauso
É um gesto coletivo, impessoal, que, às vezes, não tem relação direta com nossa opinião sobre a qualidade do que acabamos de assitir ou ouvir, mas segundo um estudo realizado pelo jornal Royal Society, os indivíduos aplaudem por causa da ação de um grupo coletivo, como um igualador, se todos aplaudem, devo aplaudir também.
Historicamente, as autoridades incentivavam os aplausos. No século VI, Clístenes (político grego) chegou ao poder e transformou o aplauso em um dever cívico, como uma forma de saudar o líder em uma “única voz”.
Também no início do século XIX, os claques, “aplaudidores profissionais”, eram contratados para óperas e espetáculos para aplaudir, rir e chorar nos momentos apropriados, a fim de desencadear uma reação grupal.
Quando os bebês nascem, uma das primeiras descobertas é a sua capacidade de bater a mão uma na outra. Os pais são incentivados a mostrar aos filhos que o aplauso está associado a uma reação de felicidade, como uma conexão natural. Parece que aplauso foi uma ação imposta socialmente.
Futuro do aplauso
Com o aumento do entretenimento, música, filmes e shows disponíveis na internet, apreciar e aplaudir não é mais uma ação coletiva, mas uma ação solitária. O “Gostei” e “Compartilhar” ou “Retuitar” são como aplausos virtuais.
Assista ao vídeo (em inglês):