Após a chuva de meteoritos da Delta Aquarídeas, o que se aproxima, desta vez, é uma chuva de meteoros.
Da noite desta quinta (11) para a madrugada desta sexta-feira (12), a chuva de meteoros Perseida poderá ser observada a olho nu no Brasil.
200 estrelas cadentes por hora
A Perseida ocorre no mês de agosto de todos os anos, mostrando detritos que flutuam no ar deixados pra trás pelo meteoro Swift-Tuttle.
Mas, só a cada 133 anos forma-se uma larga esfera de mais de 27km de extensão, que fica próxima do Sol (essa esfera é o rastro do cometa).
Sua última passagem por lá foi em 1992, mas nas proporções em que pode ser contemplado, somente nos anos 1862, 1737 e 1479, como mencionaram cientistas da Nasa.
A Nasa informou que, no pico, a previsão é de 200 estrelas cadentes por hora e poderão ser mais visíveis no Hemisfério Norte (perto dos Estados Unidos).
O planeta Júpiter tem grande influência na direção da órbita do meteoro. Sua alta gravidade (2.5 vezes maior que a da Terra) atraiu o fluxo de pelo menos três meteoros em órbita da Terra.
A gravidade de Júpiter pode tanto puxar os cometas para mais próximos da Terra, como empurrá-los para mais longe. A última vez que isso aconteceu com o Perseidas, segundo a Nasa, foi em 2009.
Cometa próximo da Terra
Essa chuva de meteoros ocorre sempre que a Terra, em seu movimento de translação, passa pela área do sistema solar por onde passou o cometa Swift-Tuttle.
São as partículas deixadas pelo cometa, em velocidade muito alta, que queimam e deixam rastro luminoso pelo céu – fenômeno conhecido como estrela cadente (cometa é uma grande bola de gelo formado por ‘sobras’ de planetas gasosos, como Júpiter).
Para ver o fenômeno é preciso ter o lado em que o sol se põe (oeste) à esquerda e o lado em que o sol nasce (leste) à direita. Então, o norte, onde a chuva de meteoros será visível, estará à frente.
Segundo astrônomos, outro fenômeno como esse só poderá ser contemplado em 2028.
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