Dragões: será que as serpentes gigantes e voadoras que soltavam fogo eram reais?

outubro 28, 2016

Histórias de dragões fizeram parte da sua infância, da infância dos seus pais e, certamente, farão parte da infância dos seus filhos. As serpentes gigantes e voadoras que soltam fogo são as criaturas mitológicas mais populares e duradouras do mundo. Os contos com dragão são conhecidos nas Américas, Europa, passando pela Índia e pela China, na Ásia. Mas, afinal, dragões são reais? Eles existiram?

Provas da existência dos dragões

Na maior parte das história de dragões, eles são considerados como qualquer outro animal exótico: por vezes, úteis e para proteção, outras vezes prejudiciais e perigosos. Isso mudou quando o Cristianismo se espalhou pelo mundo e dragões passaram a assumir uma interpretação decididamente sinistra que representa Satanás.

Nos tempos medievais, a maioria das pessoas que ouviram histórias sobre dragões as conhecia a partir da Bíblia, e é provável que a maioria dos cristãos na época acreditava na existência literal dos dragões. Porém, a crença em dragões foi baseada não apenas em lendas, mas também em provas concretas, era o que parecia.

Teorias para seu mito

Por milênios, ninguém sabia o que fazer com os ossos gigantes que eram descobertos no mundo, e dragões parecia ser uma resposta lógica para dos que não tinham conhecimento de dinossauros. E, embora a maioria das pessoas possa facilmente imaginar um dragão, ideias e descrições podem variar drasticamente. Alguns dragões têm asas, outros não. Alguns podem falar ou respirar fogo, vivem em palácios sob o oceano, enquanto outros só podem ser encontrados em cavernas e montanhas no interior.

O que se sabe é que “muitos povos ao longo da história acreditaram na existência de dragões”, escreveu o antropólogo David E. Jones no livro “An Instinct for Dragons”. Jones questiona por que mitos sobre dragões são tão disseminados, em locais tão diversos como Estados Unidos, Islândia e Nova Zelândia. Para ele, a resposta está na evolução do medo dos primatas.

Segundo ele, na savana africana, os macacos enfrentam três tipos de predadores: cobras, aves de rapina e grandes felinos. Jones sugere que o dragão é a fusão desses três temores: as escamas da cobra, as asas das aves e as garras e dentes de um felino se combinam para formar uma memória assustadora em nossos cérebros. Trata-se, porém, de uma hipótese.