Que atire a primeira pedra quem nunca sentiu curiosidade de saber o futuro. Apesar disso, todos os temas que envolvem adivinhação como tarô, búzios e até a leitura das mãos sofrem preconceito. Mas o fato é que não deveriam, já que o que parece ser apenas uma ‘mentira’ é, na verdade, científico.
A quiromancia vem de “quiro” (mão) e “mancia” (adivinhação). É a “pretensa arte de adivinhar o futuro das pessoas pelo exame das linhas da mão”, explica a definição da palavra no dicionário Michaelis.
Mas segundo o pesquisador de Ciências Ocultas Nilton Schultz, que estuda a prática há mais de 30 anos, a leitura das mãos é uma ciência humana e deve ser encarada como mais uma entre as diversas forma de autoconhecimento do ser humano.
Leitura das mãos cigana
Shultz conta que a origem da leitura das mãos data a época da chamada Atlântida, a famosa cidade perdida descrita por Platão, e que desapareceu. Hoje, no lugar de Atlântida esta o Estreito de Gibraltar.
“Naquela época, o conhecimento era passado aos ciganos diretamente por seres divinos que dividiam a Terra com a humanidade. E foram os ciganos que disseminaram o método”, explica o pesquisador.
O objetivo da quiromancia, ao contrário do que se pensa, é ajudar os humanos a se conscientizar sobre quem realmente são. “A partir dela é possível encontrar sinais do verdadeiro objetivo de uma pessoa neste planeta”, aponta. Ou seja, a quiromancia ajuda a descobrir qual é a sua missão na Terra.

Entretanto, com o tempo, o sentido real da quiromancia foi se confundindo. Assim como outras linhas do conhecimento, como o tarô e a cabala, a quiromancia virou um produto de adivinhação.
“O lado mais bonito foi se perdendo. A humanidade se materializou demais e, hoje em dia, as pessoas não querem ter o autoconhecimento. Elas querem saber o futuro, se vão ser felizes, se vão ter um bom relacionamento, se vão ganhar dinheiro, só isso”, revela Schultz.
Linhas da mão
Existem diversas linhas da mão (esquerda e direita, não importa) que indicam informações sobre as pessoas. Mas quatro delas são essenciais para as interpretações, de acordo com o estudioso. São elas: a linha da vida, a cerebral, mental, a do coração e a do destino.
A linha da vida representa o corpo, o físico. A cerebral revela as realidades da alma, o pensar e o sentir. A do coração fala sobre o espírito e a do destino tem relação com a lei divina da vida.

“Uma leitura bem feita pode falar do total, do que é o ser humano hoje e quais os pontos que ele deve observar para se tornar melhor”, conta Schultz.
A ideia é que para o humano ser feliz e pleno, ele precisa entender qual é o conceito espiritual que se manifesta na sua alma e, a partir disso, terá as recompensas físicas e materiais.
Ou seja, “É preciso que exista uma unificação do ser humano, para que se tenha consciência e aí, então, chegam as conquistas. Por isso a quiromancia vai muito além dos sortilégios da adivinhação”, completa ele.
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