A norma que estabelece métodos alternativos para pesquisa e testes em animais foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o órgão, métodos alternativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) já permitem o abandono do do uso de animais.
Mas nem todos os casos possuem medidas validadas no país. Isso significa que alguns procedimentos ainda terão aval para a utilização dos bichos, como o potencial cancerígeno ou de processo alérgicos complexos.
O Concea já liberou 17 alternativas para testes de medicamentos, cosméticos e produtos de limpeza, e determinou que as empresas precisam se adaptar a eles até 2019.
Uma delas se refere à avaliação de irritação na pele. O que antes era feito na pele de animais, agora vai ter que ser realizado em tecidos cultivados em laboratório, por exemplo. Métodos que estão em análise e serão aprovados no futuro também entrarão na regra.
A discussão sobre o tema ganhou força após o caso dos Beagles utilizados em testes no Instituto Royal, em 2013. Ativistas invadiram o laboratório e libertaram mais de 170 cães cobaias de medicamentos. Relembre momentos da invasão: